sexta-feira, 17 de junho de 2011

Quarta-feira, Junho 01, 2011 CPB lança mais quatro obras importantes A Casa Publicadora Brasileira acabou de lançar quatro importantes obras de forte conteúdo teológico e histórico. Inaugurando a Série Logos, que abarcará também o Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia e o Comentário Bíblico Adventista em língua portuguesa (em sete volumes), o Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia é um livro com mais de mil páginas, que apresentam um estudo exaustivo das principais doutrinas e crenças adventistas. Cada um dos 28 temas é analisado ao longo de toda a Bíblia e exclusivamente na Bíblia, depois na história cristã e nos escritos adventistas. Outro livro de “fôlego” é o Terra de Esperança, do historiador Floyd Greenleaf (leia entrevista com ele aqui). Com mais de 800 páginas, a obra trata da história da Igreja Adventista na América do Sul, presente aqui há mais de um século. “Hoje, alguém pode olhar para as grandes instituições adventistas localizadas nesses países e ser tentado a pensar que tudo foi fácil. Mas, na verdade, o início da pregação na América do Sul teve muitos desafios. Pioneiros como Jorge Riffel, Thomas Davis, Albert Stauffer, Frank Westphal, Fernando Sthal e Huldreich Graf que o digam”, diz o texto da contracapa. Mais dois dois livros serão lançados em breve e tratam do tema reavivamento e reforma – O Reavivamento Verdadeiro e O Reavivamento Prometido, de autoria de Ellen G. White e Mark Finley, respectivamente. Ambos vêm para reforçar e reafirmar o desejo da igreja de que cada um de seus membros e líderes busque o batismo do Espírito Santo para a transformação da vida e a pregação final do evangelho ao mundo. Michelson Borges Share | Marcadores: dica de leitura, teologia Postado por Michelson às 10:30 PM Domingo, Maio 15, 2011 Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 3) Nancy Pearcey e Charles Thaxton, A Alma da Ciência (Cultura Cristã) – Pearcey (que também é autora de A Verdade Absoluta, entre outros livros) é editora colaboradora do Pascal Centre for Advance Studies in Faith and Science; Charles Thaxton é Ph.D em química e pós-doutorado em História da Ciência pela Harvard. No livro, eles sustentam as bases cristãs da ciência moderna. “O tipo de pensamento conhecido hoje em dia como científico, com sua ênfase na experimentação e formulação matemática surgiu numa cultura específica – a da Europa Ocidental – e em nenhuma outra”, afirmam. E completam: “Os mais diversos estudiosos reconhecem que o cristianismo forneceu tanto os pressupostos intelectuais quanto a sanção moral para o desenvolvimento da ciência moderna.” Pearcey e Thaxton provam, com boa documentação histórica, que o conflito ciência versus religião é equivocado e tem origem recente. Segundo eles, durante cerca de três séculos, a relação entre a ciência e a religião pode ser mais bem descrita como uma aliança. “Os cientistas que viveram do século 16 até o final do século 19 viveram num universo muito diferente daquele no qual vive o cientista de hoje. É bem provável que o primeiro cientista tenha sido um indivíduo temente a Deus que não considerava a investigação científica e a devoção religiosa incompatíveis. Pelo contrário, sua motivação para estudar as maravilhas da natureza era o ímpeto religioso de glorificar o Deus que as havia criado.” Ariel A. Roth, A Ciência Descobre Deus (CPB) – Em seu livro A Ciência Descobre Deus, o zoólogo adventista Dr. Ariel Roth menciona a ocasião em que visitou a famosa Abadia de Westminster, na Inglaterra. Ali estão sepultados Newton e Darwin. Roth relembra: “Quando visitei os túmulos desses dois ícones do mundo científico, não pude deixar de meditar sobre o legado contrastante sobre Deus que ambos deixaram à humanidade. [...] A vida de Newton ilustra claramente como a excelência científica e uma firme fé em Deus podem andar de mãos dadas.” Roth lida de forma competente com perguntas como estas: Será que um Designer criou nosso universo, ou ele evoluiu de maneira espontânea? Pode a ciência ser objetiva e, ao mesmo tempo, admitir a possibilidade de que Deus existe? Isso faz diferença? Em face de tanta evidência que parece exigir um Deus para explicar o que vemos na natureza, por que a comunidade científica permanece em silêncio sobre o Criador? Deus existe? Segundo Roth, a própria ciência está oferecendo as respostas. Michelson Borges, A História da Vida - De onde viemos, para onde vamos (CPB) – Depois de dez anos da publicação de A História da Vida, o livro passou por uma atualização e esta nova edição revista reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre criacionismo e evolucionismo – sem perder a característica que identifica a obra desde o início: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. O autor é jornalista e mestre em teologia, e procura responder perguntas como estas: Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? De onde vieram e para onde foram os dinossauros? O que dizer dos métodos de datação? Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto têm à disposição, no fim de cada capítulo, inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites para leitura adicional. Phillip E. Johnson, Darwin no Banco dos Réus (Cultura Cristã) – O polêmico livro de Johnson mexeu com os fundamentos científicos, pois demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como quando assistimos a um julgamento, Johnson conduz o leitor pelas evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. O autor é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito. Ariel Roth, Origens – Relacionando a ciência com a Bíblia (CPB) – É possível harmonizar a ciência e a Bíblia? A ciência moderna, por meio da teoria da evolução conseguiu refutar a narrativa bíblica da origem da vida? Quem aceita a teoria criacionista precisa, necessariamente, rejeitar a ciência? O cientista adventista Ariel Roth procura demonstrar que a harmonia entre a ciência e a religião bíblica nos traz uma compreensão mais completa do mundo que nos cerca e do significado da existência humana. Roth é doutor em Zoologia pela Universidade de Michigan, Estados Unidos. Michelson Borges, Por Que Creio - Doze pesquisadores falam sobre ciência e religião (CPB) – O livro reúne 12 entrevistas com pesquisadores de áreas diversas, como física, bioquímica, matemática, biologia, arqueologia e teologia. Onze deles contam por que são criacionistas e apresentam fortes argumentos a favor do modelo. O 12º entrevistado é o bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin. Behe também expõe argumentos que demonstram a insuficiência epistêmica do darwinismo. Adauto Lourenço, Como Tudo Começou (Editora Fiel) – Será que realmente somos resultado de um caldo primordial, que poderia ter existido há bilhões de anos? Será que o Universo, que possui mais estrelas do que todos os grãos de areia de todas as praias e de todos os desertos do nosso planeta Terra, com toda a sua beleza exuberante e leis precisas, teria sido fruto de um acidente cósmico conhecido como Big Bang, há 13,7 bilhões de anos? Ao nos depararmos com a complexidade do código genético, contendo mais de três bilhões de letras perfeitamente organizadas, altamente codificado e eficientemente armazenado, capaz de criar sistemas com tamanha complexidade e design como o corpo humano, seria concebível aceitar que tal codificação teria sido fruto do acaso? O físico cristão Adauto Lourenço oferece respostas coerentes para essas questões. Leonard Brand, Fé, Razão e História da Terra (Unaspress) – Segundo resenha do Dr. Nahor Neves de Souza Jr., a obra de Brand é caracterizada pela abrangência dos temas, pela qualidade das informações, bem como pelo espírito despretensioso e verdadeiramente imparcial, o que a coloca como uma das melhores contribuições àqueles que, sinceramente, se interessam pela associação coerente e sustentável entre os conhecimentos científico, filosófico e religioso. O autor, biólogo adventista, elaborou esse excelente livro fundamentado em pesquisas científicas pessoais (meticulosamente desenvolvidas), em sua experiência como docente e na utilização de informações pertinentes, oriundas de textos criteriosamente selecionados. A utilização de boa didática e ilustrações apropriadas favorecem uma leitura agradável, elucidativa e acessível. Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)" e "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)" Share | Marcadores: apologética, ciência, criacionismo, dica de leitura, religião Postado por Michelson às 6:29 PM Domingo, Maio 08, 2011 O mito do DNA lixo A descoberta na década de 1970 de que apenas uma pequena porcentagem de nossos códigos de DNA para proteínas levou alguns biólogos proeminentes na época a sugerir que a maior parte do nosso DNA se tratava de lixo sem função. Embora outros biólogos tenham previsto que a proteína não codificante do DNA viria a ser funcional, a ideia de que a maior parte de nosso DNA era lixo se tornou a visão dominante entre os biólogos. Essa visão tornou-se espetacularmente errada. Desde 1990 - e, especialmente, após a conclusão do Projeto Genoma Humano, em 2003 - muitas centenas de artigos foram publicados na literatura científica documentando as diversas funções da proteína não codificante do DNA, e mais estão sendo publicados a cada semana. O livro The Mith of Junk DNA, de Jonathan Wells, documenta essa reviravolta. Resta saber se alguma editora secular brasileira terá coragem de publicar esse livro ou se apenas obras de Richard Dawkins e sua turma continuarão a ter espaço por estas bandas. O segundo livro de Michael Behe, The Edge of Evolution, e o Signature in The Cell, de Stephen Meyer (para citar apenas dois exemplos) continuam inacessíveis para os leitores da língua portuguesa.[MB] Share | Marcadores: dica de leitura, genética Postado por Michelson às 11:44 PM Quinta-feira, Maio 05, 2011 Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2) Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida (Ultimato) – Nicholi, que é psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, contrapõe as ideias de dois grandes pensadores do século 20: Sigmund Freud e C. S. Lewis. Ambos consideraram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte. Depois de vinte e cinco anos de ensino e pesquisa sobre Freud e Lewis, Nicholi colocou o resultado à disposição de todos. Na contracapa do livro, o ex-ateu Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas em Genoma Humano, escreveu: “Esta elegante e convincente comparação entre a visão de mundo de Freud e a de C. S. Lewis é uma oportunidade de reflexão dialógica sobre as mais importantes questões que a humanidade sempre se fez: Deus existe? Ele se importa comigo? Este livro destina-se a todos que buscam, sinceramente, respostas sobre a verdade, o sentido da vida e a existência de Deus.” Antonino Zichichi, Por Que Acredito Naquele que Fez o Mundo (Objetiva) – Zichichi é ex-presidente da Federação Mundial de Cientistas e faz afirmações bastante corajosas e pouco convencionais no mundo científico. Segundo ele, há flagrantes mistificações no edifício cultural moderno e que passam, muitas vezes, despercebidas do público em geral. Alguns exemplos: Faz-se com que todos creiam que ciência e fé são inimigas. Que ciência e técnica são a mesma coisa. Que o cientificismo nasceu no coração da ciência. Que a lógica matemática descobriu tudo e que, se a matemática não descobre o “Teorema de Deus”, é porque Deus não existe. Que a ciência descobriu tudo e que, se não descobre Deus, é porque Deus não existe. Que não existem problemas de nenhum tipo na evolução biológica, mas certezas científicas. Que somos filhos do caos, sendo ele a última fronteira da ciência. Para Zichichi, a verdade é bem diferente. E a maneira de se provar a incoerência das mistificações acima consiste em compreender exatamente o que é ciência. Zichichi afirma: “Nem a matemática nem a ciência podem descobrir Deus pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto humano agem no imanente e jamais poderiam chegar ao Transcendente. [...] a teoria que deseja colocar o homem na mesma árvore genealógica dos símios está abaixo do nível mais baixo de credibilidade científica. [...] Se o homem do nosso tempo tivesse uma cultura verdadeiramente moderna, deveria saber que a teoria evolucionista não faz parte da ciência galileana. Faltam-lhe os dois pilares que permitiriam a grande virada de 1600: a reprodução e o rigor. Em suma, discutir a existência de Deus, com base no que os evolucionistas descobriram até hoje, não tem nada a ver com a ciência. Com o obscurantismo moderno, sim.” Para um cientista católico, Zichichi manifesta muita coragem. E você, terá coragem para lê-lo? Alister McGrath e Johanna McGrath, O Delírio de Dawkins (Mundo Cristão) – Escrito pelo ex-ateu e também professor em Oxford (como Dawkins) Alister McGrath (em co-autoria com a esposa Johanna), o livro desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath mostra que Dawkins abraçou o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista, e em apenas 156 páginas desconstrói os argumentos que Dawkins expôs em mais de 500, em seu livro Deus, Um Delírio. Ravi Zacharias, A Morte da Razão – Uma resposta aos neoateus (Vida) – A Morte da Razão é uma resposta ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens, Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas. Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo. “Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora.” Na página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz inspiração e lições para uma vida. William Lane Craig, Apologética Para Questões Difíceis da Vida (Mundo Cristão) – Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas? É mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15). Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas do aborto e da homossexualidade. Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’.” Enfim, é leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã. (Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. – Michelson Borges) Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)" Share | Marcadores: apologética, criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 11:15 PM Segunda-feira, Maio 02, 2011 Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1) De vez em quando, pessoas me perguntam que livros eu li para solidificar minha visão de mundo teísta/criacionista e que livros recomendo para quem queira ter contato com esse universo por meio de bons autores. Felizmente, existem bons livros em língua portuguesa para aqueles que querem aprofundar seus conhecimentos sobre teísmo, criacionismo, ciência e religião. Para os que não creem, vale a pena lembrar as palavras do grande filósofo e matemático cristão Blaise Pascal: “Que os homens aprendam pelo menos qual a fé que rejeitam antes de rejeitá-la.” Independentemente de você crer ou não em Deus, de aceitar ou não a Bíblia e o criacionismo, aqui vai uma bibliografia básica sugestiva, numa ordem também sugestiva. Esses foram livros que “fizeram minha cabeça” e me ajudaram a enxergar o mundo sob a ótica criacionista (fui darwinista até meus 18 anos). Analise os fatos e tire você também suas conclusões. – Michelson Borges Antony Flew, Um Ateu Garante: Deus Existe (Ediouro) – Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos (seu ensaio Theology and Falsification se tornou um clássico e a publicação filosófica mais reimpressa do século 20) e passou mais de cinquenta anos defendendo o ateísmo. Filho de pastor metodista, ele sempre foi incentivado a buscar razões e explicações para as coisas em que acreditava. Tornou-se ateu, formou-se em Oxford, lecionou em universidades importantes, mas foi justamente a vontade de buscar a razão de tudo que o fez rever seus conceitos sobre a fé. O livro se divide em duas partes. Na primeira, Flew conta como chegou a negar a Deus, tornando-se ateu. Na segunda, ele analisa os principais argumentos que o convenceram da existência do Criador. No fim, há dois apêndices preciosos: “O novo ateísmo” (no qual são analisadas as principais ideias de ateus como Dawkins e Dennett) e “A autorrevelação de Deus na história humana” (com argumentos sobre a encarnação e a ressurreição de Jesus Cristo). “Minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser autoexistente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”, testemunha Flew. G. K. Chesterton, Ortodoxia (Mundo Cristão) – Grande pensador do século 19, dono de um estilo bem humorado, Chesterton critica com classe e profundidade as incoerências do pensamento ateu. C. S. Lewis, outro ex-ateu famoso, foi profundamente influenciado pelas ideias de Chesterton. Nesse livro, lançado em 1908 (essa nova edição da Mundo Cristão comemora o centenário da obra), Chesterton refaz sua trajetória espiritual e mostra como mudou do agnosticismo à crença. Ele provoca: “Para responder ao cético arrogante, não adianta insistir que deixe de duvidar. É melhor estimulá-lo a continuar a duvidar, para duvidar um pouco mais, para duvidar cada dia mais das coisas novas e loucas do universo, até que, enfim, por alguma estranha iluminação, ele venha a duvidar de si próprio.” Viktor Frankl, A Presença Ignorada de Deus (Vozes/Sinodal) – Frankl fala de uma “fé inconsciente” e de um “inconsciente transcendental” que inclui a dimensão religiosa. Para ele, quando a fé, em escala individual, se atrofia, transforma-se em neurose; e na escala social, degenera em superstição. “Somente a pessoa espiritual estabelece a unidade e totalidade do ente humano”, garante Frankl. “Ela forma esta totalidade como sendo bio-psico-espiritual. [...] Somente a totalidade tripla torna o homem completo.” Para o psicanalista, “a consciência é a voz da transcendência e, por isso mesmo, ela mesma é transcendente. O homem irreligioso, portanto, é aquele que ignora essa transcendência da consciência. O homem irreligioso ‘tem’ consciência, assim como responsabilidade; apenas ele não questiona além, não pergunta pelo que é responsável, nem de onde provém sua consciência”. Nancy Pearcey, Verdade Absoluta – Libertando o cristianismo de seu cativeiro intelectual (CPAD) – Pearcey se converteu em grande parte graças às ideias de Francis Schaeffer (outro autor que vale a pena conhecer). Pós-graduada em teologia e filosofia, ela é catedrática no Instituto de Jornalismo Mundial e professora convidada da Universidade Biola, na Califórnia, e do Discovery Institute. Seu livro A Verdade Absoluta tem apresentação de Phillip Johnson, com quem ela tem colaborado em seminários sobre ciência, filosofia e fé. A tese da autora é de que “somente pela recuperação de uma visão holística da verdade total podemos libertar o evangelho para que se torne uma força redentiva que permeie todas as áreas da vida”. Pearcey relata sua jornada pessoal como estudante luterana, sua rejeição da fé e seu retorno a Deus. Ela relata, também (entre outras), a história do filósofo cristão Alvin Plantinga, que provocou a volta para a comunidade filosófica de acadêmicos comprometidos com uma visão teísta da filosofia analítica. O livro ajuda a mostrar a relevância do cristianismo para uma sociedade pós-moderna que vive numa espécie de vácuo intelectual. Norman Geisler e Frank Turek, Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (Vida) – O livro reúne os principais argumentos teístas, numa apologética simples, resumida e convincente. Na página 20, os autores mencionam as “cinco perguntas mais importantes da vida”: (1) Origem: De onde viemos? (2) Identidade: Quem somos? (3) Propósito: Por que estamos aqui? (4) Moralidade: Como devemos viver? (5) Destino: Para onde vamos? Essas perguntas servem mais ou menos como balizas para todo o conteúdo, e os autores dizem: “As respostas a cada uma dessas perguntas dependem da existência de Deus. Se Deus existe, então existe significado e propósito para a vida. Se existe um verdadeiro propósito para sua vida, então existe uma maneira certa e uma maneira errada de viver. As escolhas que fazemos hoje não apenas nos afetam aqui, mas também na eternidade. Por outro lado, se Deus não existe, então a conclusão é que a vida de alguém não significa nada. Uma vez que não existe um propósito duradouro para a vida, não existe uma maneira certa ou errada de viver. Não importa de que modo se vive ou naquilo em que se acredite, pois o destino de todos nós é pó.” Duas ressalvas: os autores defendem o mito do inferno eterno e mencionam o domingo como dia de guarda. Lee Strobel, Em Defesa da Fé (Vida) – O jornalista Lee Strobel se propôs mostrar as “incoerências e contradições” do cristianismo. Depois de anos de investigação e pesquisa, abandonou o ateísmo e se tornou um dos grandes apologistas cristãos contemporâneos. No livro Em Defesa de Cristo, Strobel expõe diversos argumentos favoráveis e contrários à pessoa de Jesus. No Em Defesa da Fé, ele trata de um dos fundamentos do cristianismo: a fé. Strobel lida com objeções como: (1) Uma vez que o mal e o sofrimento existem, não pode haver um Deus amoroso. (2) Uma vez que os milagres contradizem a ciência eles não podem ser verdadeiros. (3) A evolução explica a origem da vida, de modo que Deus não é necessário. (4) Se Deus mata crianças inocentes, ele não é digno de adoração. (5) É ofensivo afirmar que Jesus é o único caminho para Deus. (6) Um Deus amoroso jamais torturaria pessoas no inferno [este é o único capítulo objetável]. (7) A história da igreja está repleta de opressão e violência. (8) Eu ainda tenho dúvidas, portanto não posso me tornar cristão. (Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. - MB.) Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 11:16 PM Quinta-feira, Abril 21, 2011 Apologética para nossos dias Acabei de ler dois livros muito bons de apologistas cristãos consagrados: Apologética Para Questões Difíceis da Vida, de William Lane Craig (Ed. Vida Nova), e A Morte da Razão - Uma resposta aos neoateus, de Ravi Zacharias (Ed. Vida). Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas? É mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15). Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas do aborto e da homossexualidade. Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’” (p. 11). Enfim, é leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã. A Morte da Razão é uma resposta ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens, Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas. Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo. “Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora” (p. 36, 38). Na página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz inspiração e lições para uma vida. Michelson Borges Leia também: "Livros sobre ateísmo têm mais divulgação no Brasil" Share | Marcadores: apologética, dica de leitura Postado por Michelson às 12:22 AM Terça-feira, Abril 19, 2011 Programados para a monogamia Embora inúmeros filmes e programas de televisão mostrem o ato sexual casual como “nada demais” ou mesmo “normal”, de acordo com dados científicos, essa crença está errada. Aparentemente, a química cerebral associada ao ato sexual é exclusivamente condutiva para o casamento. Os doutores Joe McIlhaney e Freda McKissic Bush disponibilizaram suas conclusões ao alcance do conhecimento médico atual (no que toca ao sexo casual) no seu livro Hooked: New Science on How Casual Sex Is Affecting Our Children. O aumento da dopamina (químico presente no cérebro que proporciona a sensação de satisfação) acompanha as experiências excitantes e satisfatórias, que por sua vez estimulam uma vontade de repetir a atividade que produz essa sensação. Contudo, os autores ressalvam que a dopamina é moralmente neutra, uma vez que a mesma sensação de satisfação associada à dopamina pode ser o resultado de atividades boas e saudáveis, ou de atividades más e prejudiciais. De acordo com McIlhaney e Bush, quando a mulher é tocada de forma amorosa, o cérebro produz oxitocina, o que por sua vez ativa sentimentos de proximidade e confiança. O aleitamento tem o mesmo efeito: encoraja os laços entre a mãe e o seu bebê. O aumento do contato físico íntimo produz mais oxitocina o que conduz a um maior desejo por essa sensação de proximidade. Tal como a dopamina, a produção de oxitocina não é controlada pela consciência, mas é, sim, um efeito fisiológico do contato. Quando isso é experimentado fora do vínculo do casamento, os autores notaram que as mulheres podem enganar a elas mesmas pensando que um mau relacionamento é bom devido aos efeitos da oxitocina que é produzida pelo contato físico. Quando esses relacionamentos terminam, a quebra do laço que os unia (e os sentimentos de traição que daí nascem) podem conduzi-las a traumas emocionais. Nos homens, um dos efeitos da vasopressina (químico que inunda o cérebro masculino durante o ato sexual) é o de gerar uma sensação de união com a parceira. Pesquisas mostram que, se ele tem relações sexuais com múltiplas parceiras, a sensação de união é dissipada, e, consequentemente, sua habilidade de formar relacionamentos duradouros é posta em perigo. A teoria da evolução está apenas “interessada” em que a humanidade tenha um mecanismo anatômico eficiente como forma de propagar os genes. O imperativo de acasalar e propagar os genes não haveria necessariamente de estar conectado a relações de duração longa. Pelo contrário, de acordo com a evolução, quanto mais parceiros um indivíduo tiver, mais oportunidades ele terá de ter uma descendência diversificada. O cérebro humano, no entanto, aparenta ter sido especialmente arquitetado de modo a encorajar a monogamia, a confiança e casamentos baseados no compromisso – chegando ao ponto de o cérebro possuir um sistema coordenado de produção de químicos (conectados ao nosso sentido táctil) como forma de produzir sentimentos de intimidade. Essa especificidade do cérebro humano está de acordo com o plano de Deus para o casamento. A existência desses sistemas fisiológicos que encorajam o relacionamento é precisamente o que seria de esperar de um Criador que planejou o casamento de modo que o homem e a mulher se tornassem numa carne (Gênesis 2:24). Hooked e a Sagrada Escritura mostram que aqueles que seguem o plano monogâmico de Deus para a sexualidade (quer seja por intencionalmente seguirem as instruções da Bíblia ou não) possuem relacionamentos mais saudáveis e felizes com os respectivos cônjuges. Mais uma vez se vê que quando a ciência é propriamente interpretada, ela está de pleno acordo com a Bíblia (Darwinismo) Nota: Acabei de receber meu exemplar de Hooked e parece realmente uma boa pesquisa. Na contracapa, os autores trazem as seguintes informações: (1) atividade sexual secreta substâncias químicas no cérebro, criando laços entre os parceiros; (2) a quebra desses laços pode causar depressão e tornar muito difícil estabelecer laços com outra pessoa; (3) substâncias químicas secretadas no cérebro durante o sexo podem se tornar aditivas (viciantes); (4) o cérebro humano não está plenamente desenvolvido até que a pessoa chegue à faixa dos 20 anos. Até lá, é mais difícil tomar sábias decisões em termos de relacionamentos. O assunto é sério e não resta dúvida de quem está por trás de tanta deturpação da sexualidade, levando-se em conta suas graves consequências e as bênçãos que adviriam do sexo abençoado e orientado por Deus.[MB] Share | Marcadores: comportamento, dica de leitura, sexualidade Postado por Michelson às 6:56 PM Sinceramente errado Um dos textos – entre tantos – mais apreciados da escritora adventista Ellen White é este: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 56, 57). O testemunho de Hilton Bastos é a exata expressão prática dessas palavras escritas há mais de um século. E nos alegra ver que ainda existem pessoas dessa têmpera neste mundo relativista e de moral corroída. Hilton abriu mão de muita coisa ao tomar sua cruz e seguir o Mestre Jesus. Ele era um pastor de destaque na Igreja Universal do Reino de Deus. Respeitado pelos membros, tinha um futuro promissor na organização. Mas viu coisas que não o agradaram e no estudo da Bíblia teve a confirmação de que ali não era o lugar dele. Mas onde seria? Seu desejo sempre foi o de servir a Deus no caminho certo. Como encontrá-lo? Neste livro, Hilton abre o coração e conta sua história. Ele mostra que, a despeito de haver pessoas sinceras em todas as denominações e fora delas, a sinceridade não torna o erro em verdade. Ao ler estas páginas, você conhecerá a mensagem que foi capaz de mudar completamente a vida do autor que sempre buscou, acima de tudo, a Justiça e a Verdade. Mas que verdade é essa? “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17). Permita que este testemunho o incentive a buscar, você também, a verdade – custe o que custar. Michelson Borges Faça seu pedido aqui ou pelo e-mail restaumaesperanca@hotmail.com Share | Marcadores: dica de leitura, testemunho Postado por Michelson às 6:38 PM Segunda-feira, Abril 11, 2011 E-mails que nos alegram (29) "Olá, Michelson, é com grande alegria que entro em contato com você, para parabenizá-lo pela nova edição do livro A História da Vida. Além de uma formatação atraente, seu livro está ainda melhor que a primeira edição, que eu tenho há alguns anos. Esse livro, meu irmão, foi uma das alavancas que me levaram aos pés de Cristo, pois, junto com o livro Revelações do Apocalipse, uniu em minha mente os dois principais conceitos da origem da vida. Foi através dessas páginas que vislumbrei pela primeira vez a mão do Criador na natureza, e como Ele planejou cada ser em seu ínfimo detalhe. Quanto mais eu lia, mais despertada era minha curiosidade quanto às verdades científicas por trás da criação, desmentindo muita coisa que aprendi na escola desde cedo. A célebre capa dos livros escolares de ciências, com a sopa primordial cheia de moléculas, raios no céu, pequenos meteoros e, como um milagre, o DNA surgindo ali do nada. Isso tudo é um belo teatro aos olhos desavisados, mas que por muitos anos foi minha fonte de sabedoria quanto à origem da vida. O livro A História da Vida me deu um novo parâmetro para o conceito da origem da vida em harmonia com a Bíblia. Por isso, quero deixar aqui o meu muito obrigado. Seus esforços, pesquisas e tempo gasto resultaram num material que não é só científico, como também é espiritual. O livro nos ajuda a vencer esse conflito dia a dia, pois saber que não somos poeira cósmica, mas fruto das mãos do Criador, nos dá um senso de gratidão e responsabilidade para com Ele e a obra para a qual Ele nos convida. Um abraço.” (Rafael Pires Rubim, adventista do sétimo dia, aluno do curso de Biomedicina no Centro Universitário Franciscano, em Santa Maria, RS) Adquira A História da Vida com preço reduzido. Clique aqui. Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura, testemunho Postado por Michelson às 8:03 PM Segunda-feira, Março 21, 2011 “O ateísmo é anormalidade”, diz Chesterton Gilbert Keith Chesterton (1874-1936), escritor londrino, foi um dos maiores defensores do cristianismo em uma época que o ateísmo era uma tendência entre intelectuais. O progresso técnico e o desenvolvimento científico - principalmente após a Revolução Industrial, no século 18 - despertaram no homem um sentimento de controle da natureza e de independência. As críticas à doutrina e aos mistérios do cristianismo não era novidade entre os filósofos. O pensamento estava presente em iluministas como Voltaire (1694-1778). O mundo se deparava com ideias de Friedrich Nietzsche (1844-1900), Sigmund Freud (1856-1939) e Charles Darwin (1809-1882), um período de afirmações polêmicas e chocantes. Foi nesse cenário que Chesterton defendeu a fé e a existência de Deus. O autor exerceu grande influência e chegou a debater o assunto com Bertrand Russell (1872-1970), o ateu mais famoso e ativo da filosofia contemporânea. Em O Homem Eterno (Mundo Cristão, 2010) reconta, com o seu característico humor britânico, a história da humanidade apontando a ação de Deus no mundo. Ao argumentar contra os céticos, diz no livro: “o ateísmo é anormalidade”. Conta-se que o volume foi o responsável pela conversão de C. S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, ao cristianismo. Leia, abaixo, um trecho do exemplar. “Aquela mitologia e aquela filosofia, à luz das quais o paganismo já foi analisado, ambas haviam sido bebidas literalmente até as fezes. Se com a multiplicação da magia o terceiro departamento, que denominamos demônios, estava cada vez mais ativo, ele nunca significou outra coisa que não fosse destruição. Resta apenas o quarto elemento, ou melhor, o primeiro; aquele que em certo sentido fora esquecido por ser o primeiro. Refiro-me àquela primeira, dominante e mesmo assim imperceptível impressão de que o universo no fim das contas tem uma única origem e um único objetivo; e por ter um objetivo deve ter um autor. O que aconteceu nessa época com essa grande verdade no fundo da mente humana talvez seja mais difícil determinar. Alguns dos estoicos sem dúvida viram isso cada vez mais claro à medida que as nuvens da mitologia se abriram e desfizeram; e dentre eles grandes homens fizeram muito lutando até o fim para lançar os fundamentos de um conceito da unidade moral do mundo. Os judeus ainda tinham sua secreta certeza disso ciosamente guardada atrás de altas cercas de exclusividade; no entanto, uma forte característica da sociedade nessa situação é o fato de que algumas figuras em voga, especialmente senhoras, realmente abraçaram o judaísmo. Mas no caso de muitas outras pessoas imagino que nesse ponto surgiu uma nova negação. O ateísmo tornou-se realmente possível nesse tempo anormal, pois o ateísmo é anormalidade. Não é simplesmente a negação de um dogma. É a inversão de um pressuposto subconsciente da alma; a sensação de que existe um significado e uma direção no mundo que ela enxerga. Lucrécio, o primeiro evolucionista que se esforçou para substituir Deus pela evolução, já havia exposto aos olhos dos homens sua dança de cintilantes átomos, com a qual ele concebeu o cosmo sendo criado do caos. Mas não foi sua forte poesia ou sua triste filosofia, imagino eu, que possibilitaram aos homens acalentar essa visão. Foi algo no sentido de uma impotência e um desespero, e com isso os homens ergueram em vão os punhos contra as estrelas, quando viram as mais belas obras da humanidade afundando lenta e fatalmente num lodaçal. Eles poderiam facilmente acreditar que até a própria criação não era uma criação, mas uma perpétua queda, quando viram que as mais sólidas e dignas obras de toda a humanidade estavam caindo devido a seu próprio peso. Poderiam imaginar que todas as estrelas eram estrelas cadentes; e que os próprios pilares de seus solenes pórticos estavam se curvando sob uma espécie de crescente Dilúvio. Para gente naquele estado de espírito havia um motivo para o ateísmo, que em certo sentido é racional. A mitologia poderia desaparecer e a filosofia poderia fossilizar-se; mas, se por trás dessas coisas havia uma realidade, com certeza essa realidade poderia ter sustentado as coisas que iam caindo. Não existia nenhum Deus; se existisse um Deus, com certeza esse era o momento exato para ele agir e salvar o mundo.” (Folha.com) Nota: Na Folha... Quem diria... Leia também: "Homem das cavernas: história mal contada" e "Evolução é explicação?" Share | Marcadores: ateísmo, dica de leitura Postado por Michelson às 8:01 PM Terça-feira, Março 08, 2011 A mais bela história “Temos hoje condições de inferir, com muita segurança, a respeito da natureza da causa primeira do mistério de nossa existência. Michelson Borges apresenta um conjunto extraordinário de argumentos serenos e lógicos, extraídos de dados científicos recentes e considerações lógicas, que quando analisados livres das amarras naturalistas, apontam como nunca antes para um Ser Supremo e Eterno do qual emanou toda a genialidade, harmonia, engenhosidade e beleza extremas observadas claramente na vida e no Universo” (Dr. Marcos N. Eberlin, presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas, membro da Academia Brasileira de Ciências e professor do Instituto de Química da Unicamp). “A controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo envolve distintas áreas do conhecimento humano no campo das ciências naturais, da filosofia e da teologia. Essa necessária interdisciplinaridade dificilmente pertenceria ao domínio intelectual de um especialista. No entanto, Michelson Borges, com sua busca honesta e incansável por novos conhecimentos, com seu jornalismo sério, eclético e inteligente, com seu compromisso assumido com a Verdade Absoluta (Deus), nos apresenta mais esta excelente e pertinente contribuição" (Dr. Nahor Neves de Souza Júnior, diretor do Geoscience Research Institute no Brasil e professor no Unasp). “A busca sedenta pela verdade é uma das mais brilhantes virtudes do ser humano. Pena que poucos se empenham nessa jornada do saber! Michelson Borges é um desses ‘sedentos’ que, utilizando seu talento de jornalista, descortina com maestria a mais bela história já contada: a história da vida. Uma leitura agradável e simplesmente imperdível!” (Dr. Rodrigo Silva, professor de Teologia no Unasp e especialista em arqueologia bíblica). Clique aqui para adquirir A História da Vida ou ligue para o 0800-9790606. Frete grátis. Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 7:55 PM Quinta-feira, Março 03, 2011 Marcados Pelo Futuro “Marcados pelo Futuro foi escrito tendo com base nas cartas do apóstolo Pedro e tem como objetivo fortalecer nossa fé na segunda vinda e esclarecer como nos posicionar de maneira inteligente diante daqueles que são contrários à nossa fé" (Pr. Paulo Silva Godinho, líder de Ministério Pessoal e Escola Sabatina da UEB). “Douglas é naturalmente inquiridor e argumentativo. Seus artigos e o presente livro trafegam por temas complexos, mas nem por isso ininteligíveis. Sua abordagem racional serve de excelente material para os jovens fortalecerem sua fé em meio ao ambiente acadêmico. Sua apresentação sobre as bases que constituem o homem pós-moderno nos faz pensar sobre quem somos, o que queremos e em que verdadeiramente devemos acreditar. Vale a pena ler, grifar e pensar” (Elmar Borges, líder de jovens da USB). “Como entender a mente pós-moderna, que tem conquistado terreno em todo o mundo? Como viver uma religião segundo a vontade de Deus? A presente obra lida com essa problemática de forma clara e objetiva. Certamente, Marcados Pelo Futuro é uma obra indispensável para o ser humano que ainda ouve a voz de Deus ecoando em seu coração – para aqueles que se interessam por um Deus que Se revela a cada dia, em cada segundo da existência humana” (Marcelo Rodrigues Viana, capelão e pastor auxiliar, Middle East University, Líbano). “Encravadas no interior do Novo Testamento, como pedras preciosas, estão as epístolas universais de Pedro – cartas que ainda hoje falam à nossa sociedade pós-moderna. Como bom garimpeiro, o pastor Douglas soube extrair as gemas da verdade contidas nessas cartas e exibi-las diante de olhos que precisam desse brilho de esperança. A leitura deste livro vai lhe mostrar por que a Bíblia pode ser considerada uma carta de amor sempre atual” (Michelson Borges, jornalista e editor da Casa Publicadora Brasileira). “A obra do Pr. Douglas Reis tem uma característica interessante. É capaz de nos conduzir em direção ao profundo ensinamento teológico de uma maneira agradável e prática. Considero que a reflexão a respeito do período pós-moderno da sociedade em relação aos ensinamentos bíblicos mais elementares é oportuna. Um jeito leve mas, ao mesmo tempo, com argumentação consistente e fruto de séria pesquisa, faz deste livro uma obra a ser realmente apreciada e divulgada” (Felipe Lemos, jornalista da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia). (Clique aqui para comprar.) Detalhe: Tive o prazer e o privilégio de produzir a capa desse livro do meu amigo Pr. Douglas.[MB] Share | Marcadores: dica de leitura Postado por Michelson às 6:38 PM Terça-feira, Fevereiro 22, 2011 Para resistir aos hunos Em meados do século 18, a física “newtoniana” anunciava um mundo duro, frio, incolor, silencioso e morto. Alegria, beleza, amor e cores seriam não mais que abstrações casuais da mente humana, ela mesma relegada a observadora irrelevante, insignificante. O século seguinte estenderia essa visão ao mundo das coisas vivas, e a gradação por complexidade dos diversos seres vivos passaria a hierarquizar, inclusive, os grupamentos humanos. De repente, o homem olhava para o céu e não mais via Deus, mas “o frio, a escuridão sufocante e o silêncio”. Olhando para dentro de si, percebeu apenas o horror, que é, afinal, “o retrato frio e vazio da escuridão”. Pior que a morte, a única certeza da vida era agora a falta de sentido, de propósito e significado. Restava-nos o laxismo, o relativismo e o pragmatismo. Inaugurava-se, assim, a justificação pseudocientífica para todas as formas de engenharia social, do Congo Belga aos Gulags, passando por inúmeros Birkenaus. Mas o que blindava essa visão mecanicista tão suicida? A irrefutabilidade de suas afirmações ou o repúdio amargurado a qualquer esperança de natureza metafísica? Seria maturidade julgar mentirosa, a priori, a figura de um Deus amoroso e pessoal, mas verdadeira a redução do semelhante a algo acessório senão inconveniente? O Cristianismo não poderia se calar. Contudo, sua resistência, inicialmente despreparada, serviu de anteparo ao naturalismo mecanicista, principalmente sua pedra angular, o evolucionismo. Afrontar esse último passou a ser tachado de delírio ou impostura. Tal doxa amordaçou boa parte dos críticos. No Brasil, então, era como se esses nem existissem. Me foram particularmente melancólicos os anos 1980, quando o silêncio resignado ou a concordância pusilânime de meus colegas cristãos de universidade ajudavam a promover o materialismo à condição de verdade absoluta. Triste, pois sempre considerei que um cristão capitula por falta de argumentos, nunca de coragem. Um dia, há nove anos, tive acesso à primeira versão do livro A História da Vida, do jornalista Michelson Borges. Foi de imensa satisfação descobrir que ainda havia jornalistas em Berlim. E biólogos e químicos e físicos e arqueólogos! Ao ampliar minha biblioteca com autores correlatos, pensei: “Não tardará até reocuparmos a Normandia e devolvermos os hunos à aridez de suas estepes.” Quando há um ano Michelson, agora meu amigo, me participou que trabalhava em nova versão de seu livro, iniciei contagem regressiva, ansioso. A década que separava as duas versões de A História da Vida trouxe grandes novidades: desconcertantes descobertas no campo da genética, o fundamentalismo xiita dos neoateus, apostasias de cada lado da disputa criacionismo-evolucionismo, a consolidação do Design Inteligente nos meios cultos, apesar da truculência quase mafiosa da Nomenklatura Científica. Esses e outros temas são devidamente tratados ao longo do novo livro. O resultado cativará o leitor pouco afeito a embates filosóficos, e instigará o raciocínio crítico dos que não adotaram o naturalismo mecanicista como dogma e credo (“Darwin locuta, causa finita”). Apesar do deleite que será sua leitura, cabe ao menos uma única - e justa - crítica: a brevidade de suas 224 páginas. Ao fim delas, o leitor ansiará por que uma terceira versão já esteja a caminho do prelo. Bon appetit! (Marco Dourado, analista de sistemas formado pela UnB, com especialização em Administração em Banco de Dados) Clique aqui para adquirir A História da Vida ou ligue para o 0800-9790606. Frete grátis. Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 8:08 PM Terça-feira, Fevereiro 08, 2011 A História da Vida (edição revista e atualizada) Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? O que dizer dos métodos de datação e da extinção dos dinossauros? Essas e outras questões são analisadas neste livro, numa linguagem que todo mundo entende. Depois de dez anos da publicação de A História da Vida, o livro passou por uma atualização e esta nova edição revista reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre criacionismo e evolucionismo - sem perder a característica que identifica a obra desde o início: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto têm à disposição, no fim de cada capítulo, inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites para leitura adicional. Adquira já o seu pelo 0800-9790606 ou no site www.cpb.com.br “De onde viemos e para onde vamos? Michelson Borges traz importante contribuição para a correta resposta a essa pergunta. O autor se coloca dentro de uma estrutura conceitual criacionista, com coerente base bíblica, e trata de variados assuntos que usualmente são apresentados sob a ótica conceitual evolucionista.” Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente-fundador da Sociedade Criacionista Brasileira Share | Marcadores: ciência, criacionismo, dica de leitura, religião Postado por Michelson às 7:19 PM Quarta-feira, Fevereiro 02, 2011 Vem aí: A História da Vida (revisto e atualizado) Hoje tive o prazer de ver a nova edição do meu livro A História da Vida sair do acabamento, na Casa Publicadora Brasileira (CPB). Quando fui convidado para fazer a atualização do texto segundo a nova ortografia, pedi para atualizar todo o conteúdo, já que a primeira edição foi publicada há dez anos. Pedido atendido, dediquei alguns meses de pesquisa e posso dizer que esta edição reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo – sem perder a característica que identifica a obra desde sua primeira edição: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto vão contar com inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites/blogs para leitura adicional. Fiquei muito satisfeito com o resultado e posso dizer que este é o melhor livro que já escrevi. O conteúdo ganhou forma graças à habilidade e criatividade do amigo designer gráfico Eduardo Olszewski. Ele formatou o livro e criou a capa que, em minha opinião, ficou linda. Na foto abaixo, meus amigos do acabamento exibem o primeiro livro a sair da máquina (que já é meu, claro).[MB] Aguarde. Em breve essa novíssima edição estará à venda nas lojas da CPB, pelo 0800 e no site da editora. Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 7:54 PM Terça-feira, Janeiro 25, 2011 Darwin no Banco dos Réus: o desafio completa 20 anos O polêmico livro que mexeu com os fundamentos científicos. Por quê? Ele demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Phillip Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como ao assistirmos a um julgamento, Johnson conduz o leitor através das evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. “Qual a razão pela qual uma editora cristã [brasileira] lança no mercado a tradução de uma obra contra o evolucionismo escrita em 1993, portanto com 15 anos de atraso? A principal razão é a sua pujança e relevância. Apesar dos 15 anos de idade, o livro de Phillip Johnson continua atualíssimo. Pouca coisa surgiu nesse período que inovou a apologética antievolucionista além do que Johnson tem feito” (Augustus Nicodemus Lopes, na apresentação). Phillip E. Johnson é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito. Adquira o livro aqui. Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: “Sou suspeito para recomendar esse livro. Primeiro porque já fui evolucionista de carteirinha. Segundo porque defendo uma teoria científica que vai de encontro à teoria da evolução através da seleção natural de Darwin: a teoria do Design Inteligente. Há exatamente 20 anos, Johnson expunha o Darwinismo como sempre foi desde 1859 - uma fé no naturalismo filosófico que não é corroborada pelas evidências, se submetidas ao contexto de justificação teórica. Se você crítico de Darwin ainda não leu esse livro, leia e conheça as muitas dificuldades fundamentais que essa teoria sofre. Se você evolucionista ainda não leu, leia e mostre que você se sujeita às evidências aonde elas forem dar por ser uma pessoa objetiva que se convence pelos dados e não pela retórica darwiniana. O livro de Johnson continua, apesar de publicado há 20 anos, sendo um desafio devastador à Nomenklatura científica.” Share | Marcadores: darwinismo, dica de leitura Postado por Michelson às 6:48 PM Terça-feira, Dezembro 14, 2010 Livro traz visão de 50 cientistas sobre criação bíblica Foi lançado e está disponível para venda (http://www.scb.org.br/) uma importante obra sobre o ponto de vista criacionista bíblico. O livro Em Seis Dias – Por que 50 cientistas decidiram aceitar a criação foi organizado pelo australiano John Ashton e contém, como o próprio nome diz, depoimentos de 50 influentes cientistas de todo o planeta e sua avaliação sobre os motivos que os levaram a aceitar a criação tal como descrita no livro bíblico de Gênesis. A tradução para o português do livro originalmente publicado na Austrália, em inglês, foi realizada pela professora Ieda C. Tetzke e a revisão final procedida por uma equipe coordenada pela Sociedade Criacionista Brasileira, contando com a colaboração técnica dos professores mestres e doutores Eduardo Ferreira Lütz, Nahor Neves de Souza Jr., Queila de Souza Garcia, Tarcísio da Silva Vieira, Urias Echterhoff Takatohi e Wellington dos Santos Silva. São apresentados argumentos científicos em várias áreas do conhecimento humano como biologia, engenharia, física, química, geologia e outras. Todos os autores possuem doutorado obtido em universidades públicas de prestígio na Austrália, EUA, Reino Unido, Canadá, África do Sul e Alemanha. São professores universitários e pesquisadores, geólogos, zoólogos, biólogos, botânicos, físicos, químicos, matemáticos, pesquisadores biomédicos e engenheiros. (Felipe Lemos, ASN) Share | Marcadores: criacionismo, dica de leitura Postado por Michelson às 12:18 AM Domingo, Dezembro 05, 2010 Icons of Evolution, dez anos e nada de edição brasileira Faz dez anos desde o lançamento do livro Icons of Evolution, de Jonathan Wells. A obra tem alcançado o estatuto de ícone entre os primeiros textos na literatura científica que duvida de Darwin. A ENV vai celebrar o aniversário durante este mês com uma série de vídeos e entrevistas - o Dr. Wells atualizando os “ícones”, colegas refletindo sobre o impacto que o livro teve sobre eles, um site melhorado para o livro, e muito mais. Para quem estiver interessado em educar-se sobre os fatos por trás dos slogans e da propaganda que passam em grande parte da argumentação a favor do Darwinismo, a apresentação impecável de Jonathan Wells cientificamente fundamentada dá o melhor em relação às mariposas, aos tentilhões de Darwin, moscas de quatro asas, a árvore da vida, etc. Doutorado em biologia molecular e celular pela Universidade de Berkeley, Wells é um dos mais lúcidos e acessíveis cientistas escritores dedicados ao projeto moderno de criticar Darwin. Quando eu digo que o livro é docemente fundamentado, não significa apenas que ele é bem fundamentado, mas que há uma genialidade apelativa na escrita do homem que se destaca em contraste com o zurrar de um biólogo darwinista como Jerry Coyne, as reviravoltas de um sinistro Richard Dawkins, o “humor” feio de uma PZ Myers. Sim, você pode ter uma noção do caráter de uma pessoa, e talvez também da sua credibilidade, a partir das palavras que ela usa. Executando a tarefa de esmagar dez veneráveis pontos centrais da apologética evolutiva, familiares para gerações de livros didáticos do ensino médio e universitário, o Icons não causou pouca consternação entre os defensores de Darwin. Isso ficou evidente a partir da reação dos críticos - que, no entanto, dificilmente conseguiram lançar uma luva a Wells - mas também do fato de que editores de livros didáticos levaram as suas criticas muito a peito. Os desenhos falsos dos embriões, de Haeckel, por exemplo, são agora mais difíceis de encontrar nos livros do que eram antes, o que representa um recuo estratégico. Ainda sobre os críticos - em vias como a Nature, Science, BioScience e The Quarterly Review of Biology -, Wells fez notar numa resposta detalhada (sem resposta, é claro, pelos críticos) que a própria defesa do Icons provou como esse livro foi e é necessário. Assim, uma das tácticas usadas foi dizerem algo do tipo: “Ah, coisas como os embriões de Haeckel em livros didáticos são apenas casos isolados... Não refletem nada sobre o dinamismo e a força do darwinismo.” (Isso era o que defendia Eugenie Scott.) No entanto, tal como Wells escreveu: “Quando os meus críticos defendem o Icons (como os vimos fazer acima), que eles refutam o seu próprio argumento de que os ícones são apenas erros dos livros didáticos. E quando os meus críticos defendem os ícones, negando a realidade da explosão cambriana, distorcendo os fatos da embriologia dos vertebrados, deturpando os habituais locais ondr fw

Quarta-feira, Junho 01, 2011

CPB lança mais quatro obras importantes

A Casa Publicadora Brasileira acabou de lançar quatro importantes obras de forte conteúdo teológico e histórico. Inaugurando a Série Logos, que abarcará também o Dicionário Bíblico Adventista do Sétimo Dia e o Comentário Bíblico Adventista em língua portuguesa (em sete volumes), o Tratado de Teologia Adventista do Sétimo Dia é um livro com mais de mil páginas, que apresentam um estudo exaustivo das principais doutrinas e crenças adventistas. Cada um dos 28 temas é analisado ao longo de toda a Bíblia e exclusivamente na Bíblia, depois na história cristã e nos escritos adventistas. Outro livro de “fôlego” é o Terra de Esperança, do historiador Floyd Greenleaf (leia entrevista com ele aqui). Com mais de 800 páginas, a obra trata da história da Igreja Adventista na América do Sul, presente aqui há mais de um século. “Hoje, alguém pode olhar para as grandes instituições adventistas localizadas nesses países e ser tentado a pensar que tudo foi fácil. Mas, na verdade, o início da pregação na América do Sul teve muitos desafios. Pioneiros como Jorge Riffel, Thomas Davis, Albert Stauffer, Frank Westphal, Fernando Sthal e Huldreich Graf que o digam”, diz o texto da contracapa.

Mais dois dois livros serão lançados em breve e tratam do tema reavivamento e reforma – O Reavivamento Verdadeiro e O Reavivamento Prometido, de autoria de Ellen G. White e Mark Finley, respectivamente. Ambos vêm para reforçar e reafirmar o desejo da igreja de que cada um de seus membros e líderes busque o batismo do Espírito Santo para a transformação da vida e a pregação final do evangelho ao mundo.

Francieudo Alves

sexta, junho 15, 2011

Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 3)

Nancy Pearcey e Charles Thaxton, A Alma da Ciência (Cultura Cristã) – Pearcey (que também é autora de A Verdade Absoluta, entre outros livros) é editora colaboradora do Pascal Centre for Advance Studies in Faith and Science; Charles Thaxton é Ph.D em química e pós-doutorado em História da Ciência pela Harvard. No livro, eles sustentam as bases cristãs da ciência moderna. “O tipo de pensamento conhecido hoje em dia como científico, com sua ênfase na experimentação e formulação matemática surgiu numa cultura específica – a da Europa Ocidental – e em nenhuma outra”, afirmam. E completam: “Os mais diversos estudiosos reconhecem que o cristianismo forneceu tanto os pressupostos intelectuais quanto a sanção moral para o desenvolvimento da ciência moderna.” Pearcey e Thaxton provam, com boa documentação histórica, que o conflito ciência versus religião é equivocado e tem origem recente. Segundo eles, durante cerca de três séculos, a relação entre a ciência e a religião pode ser mais bem descrita como uma aliança. “Os cientistas que viveram do século 16 até o final do século 19 viveram num universo muito diferente daquele no qual vive o cientista de hoje. É bem provável que o primeiro cientista tenha sido um indivíduo temente a Deus que não considerava a investigação científica e a devoção religiosa incompatíveis. Pelo contrário, sua motivação para estudar as maravilhas da natureza era o ímpeto religioso de glorificar o Deus que as havia criado.”

Ariel A. Roth, A Ciência Descobre Deus (CPB) – Em seu livro A Ciência Descobre Deus, o zoólogo adventista Dr. Ariel Roth menciona a ocasião em que visitou a famosa Abadia de Westminster, na Inglaterra. Ali estão sepultados Newton e Darwin. Roth relembra: “Quando visitei os túmulos desses dois ícones do mundo científico, não pude deixar de meditar sobre o legado contrastante sobre Deus que ambos deixaram à humanidade. [...] A vida de Newton ilustra claramente como a excelência científica e uma firme fé em Deus podem andar de mãos dadas.” Roth lida de forma competente com perguntas como estas: Será que um Designer criou nosso universo, ou ele evoluiu de maneira espontânea? Pode a ciência ser objetiva e, ao mesmo tempo, admitir a possibilidade de que Deus existe? Isso faz diferença? Em face de tanta evidência que parece exigir um Deus para explicar o que vemos na natureza, por que a comunidade científica permanece em silêncio sobre o Criador? Deus existe? Segundo Roth, a própria ciência está oferecendo as respostas.

Michelson Borges, A História da Vida - De onde viemos, para onde vamos (CPB) – Depois de dez anos da publicação de A História da Vida, o livro passou por uma atualização e esta nova edição revista reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre criacionismo e evolucionismo – sem perder a característica que identifica a obra desde o início: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. O autor é jornalista e mestre em teologia, e procura responder perguntas como estas: Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? De onde vieram e para onde foram os dinossauros? O que dizer dos métodos de datação? Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto têm à disposição, no fim de cada capítulo, inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites para leitura adicional.

Phillip E. Johnson, Darwin no Banco dos Réus (Cultura Cristã) – O polêmico livro de Johnson mexeu com os fundamentos científicos, pois demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como quando assistimos a um julgamento, Johnson conduz o leitor pelas evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. O autor é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito.

Ariel Roth, Origens – Relacionando a ciência com a Bíblia (CPB) – É possível harmonizar a ciência e a Bíblia? A ciência moderna, por meio da teoria da evolução conseguiu refutar a narrativa bíblica da origem da vida? Quem aceita a teoria criacionista precisa, necessariamente, rejeitar a ciência? O cientista adventista Ariel Roth procura demonstrar que a harmonia entre a ciência e a religião bíblica nos traz uma compreensão mais completa do mundo que nos cerca e do significado da existência humana. Roth é doutor em Zoologia pela Universidade de Michigan, Estados Unidos.

Michelson Borges, Por Que Creio - Doze pesquisadores falam sobre ciência e religião (CPB) – O livro reúne 12 entrevistas com pesquisadores de áreas diversas, como física, bioquímica, matemática, biologia, arqueologia e teologia. Onze deles contam por que são criacionistas e apresentam fortes argumentos a favor do modelo. O 12º entrevistado é o bioquímico Michael Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin. Behe também expõe argumentos que demonstram a insuficiência epistêmica do darwinismo.

Adauto Lourenço, Como Tudo Começou (Editora Fiel) – Será que realmente somos resultado de um caldo primordial, que poderia ter existido há bilhões de anos? Será que o Universo, que possui mais estrelas do que todos os grãos de areia de todas as praias e de todos os desertos do nosso planeta Terra, com toda a sua beleza exuberante e leis precisas, teria sido fruto de um acidente cósmico conhecido como Big Bang, há 13,7 bilhões de anos? Ao nos depararmos com a complexidade do código genético, contendo mais de três bilhões de letras perfeitamente organizadas, altamente codificado e eficientemente armazenado, capaz de criar sistemas com tamanha complexidade e design como o corpo humano, seria concebível aceitar que tal codificação teria sido fruto do acaso? O físico cristão Adauto Lourenço oferece respostas coerentes para essas questões.

Leonard Brand, Fé, Razão e História da Terra (Unaspress) – Segundo resenha do Dr. Nahor Neves de Souza Jr., a obra de Brand é caracterizada pela abrangência dos temas, pela qualidade das informações, bem como pelo espírito despretensioso e verdadeiramente imparcial, o que a coloca como uma das melhores contribuições àqueles que, sinceramente, se interessam pela associação coerente e sustentável entre os conhecimentos científico, filosófico e religioso. O autor, biólogo adventista, elaborou esse excelente livro fundamentado em pesquisas científicas pessoais (meticulosamente desenvolvidas), em sua experiência como docente e na utilização de informações pertinentes, oriundas de textos criteriosamente selecionados. A utilização de boa didática e ilustrações apropriadas favorecem uma leitura agradável, elucidativa e acessível.

Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)" e "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)"

Sexta, junho, 2011

O mito do DNA lixo

A descoberta na década de 1970 de que apenas uma pequena porcentagem de nossos códigos de DNA para proteínas levou alguns biólogos proeminentes na época a sugerir que a maior parte do nosso DNA se tratava de lixo sem função. Embora outros biólogos tenham previsto que a proteína não codificante do DNA viria a ser funcional, a ideia de que a maior parte de nosso DNA era lixo se tornou a visão dominante entre os biólogos. Essa visão tornou-se espetacularmente errada. Desde 1990 - e, especialmente, após a conclusão do Projeto Genoma Humano, em 2003 - muitas centenas de artigos foram publicados na literatura científica documentando as diversas funções da proteína não codificante do DNA, e mais estão sendo publicados a cada semana. O livro The Mith of Junk DNA, de Jonathan Wells, documenta essa reviravolta. Resta saber se alguma editora secular brasileira terá coragem de publicar esse livro ou se apenas obras de Richard Dawkins e sua turma continuarão a ter espaço por estas bandas. O segundo livro de Michael Behe, The Edge of Evolution, e o Signature in The Cell, de Stephen Meyer (para citar apenas dois exemplos) continuam inacessíveis para os leitores da língua portuguesa.[MB]

Quinta-feira, Maio 05, 2011

Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)

Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão C. S. Lewis e Freud debatem Deus, amor, sexo e o sentido da vida (Ultimato) – Nicholi, que é psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, contrapõe as ideias de dois grandes pensadores do século 20: Sigmund Freud e C. S. Lewis. Ambos consideraram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o sentido último da vida e da morte. Depois de vinte e cinco anos de ensino e pesquisa sobre Freud e Lewis, Nicholi colocou o resultado à disposição de todos. Na contracapa do livro, o ex-ateu Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas em Genoma Humano, escreveu: “Esta elegante e convincente comparação entre a visão de mundo de Freud e a de C. S. Lewis é uma oportunidade de reflexão dialógica sobre as mais importantes questões que a humanidade sempre se fez: Deus existe? Ele se importa comigo? Este livro destina-se a todos que buscam, sinceramente, respostas sobre a verdade, o sentido da vida e a existência de Deus.”

Antonino Zichichi, Por Que Acredito Naquele que Fez o Mundo (Objetiva) – Zichichi é ex-presidente da Federação Mundial de Cientistas e faz afirmações bastante corajosas e pouco convencionais no mundo científico. Segundo ele, há flagrantes mistificações no edifício cultural moderno e que passam, muitas vezes, despercebidas do público em geral. Alguns exemplos: Faz-se com que todos creiam que ciência e fé são inimigas. Que ciência e técnica são a mesma coisa. Que o cientificismo nasceu no coração da ciência. Que a lógica matemática descobriu tudo e que, se a matemática não descobre o “Teorema de Deus”, é porque Deus não existe. Que a ciência descobriu tudo e que, se não descobre Deus, é porque Deus não existe. Que não existem problemas de nenhum tipo na evolução biológica, mas certezas científicas. Que somos filhos do caos, sendo ele a última fronteira da ciência. Para Zichichi, a verdade é bem diferente. E a maneira de se provar a incoerência das mistificações acima consiste em compreender exatamente o que é ciência. Zichichi afirma: “Nem a matemática nem a ciência podem descobrir Deus pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto humano agem no imanente e jamais poderiam chegar ao Transcendente. [...] a teoria que deseja colocar o homem na mesma árvore genealógica dos símios está abaixo do nível mais baixo de credibilidade científica. [...] Se o homem do nosso tempo tivesse uma cultura verdadeiramente moderna, deveria saber que a teoria evolucionista não faz parte da ciência galileana. Faltam-lhe os dois pilares que permitiriam a grande virada de 1600: a reprodução e o rigor. Em suma, discutir a existência de Deus, com base no que os evolucionistas descobriram até hoje, não tem nada a ver com a ciência. Com o obscurantismo moderno, sim.” Para um cientista católico, Zichichi manifesta muita coragem. E você, terá coragem para lê-lo?

Alister McGrath e Johanna McGrath, O Delírio de Dawkins (Mundo Cristão) – Escrito pelo ex-ateu e também professor em Oxford (como Dawkins) Alister McGrath (em co-autoria com a esposa Johanna), o livro desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath mostra que Dawkins abraçou o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista, e em apenas 156 páginas desconstrói os argumentos que Dawkins expôs em mais de 500, em seu livro Deus, Um Delírio.

Ravi Zacharias, A Morte da Razão – Uma resposta aos neoateus (Vida) – A Morte da Razão é uma resposta ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens, Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas. Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo. “Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora.” Na página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz inspiração e lições para uma vida.

William Lane Craig, Apologética Para Questões Difíceis da Vida (Mundo Cristão) – Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas? É mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15). Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas do aborto e da homossexualidade. Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’.” Enfim, é leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã.

(Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. – Michelson Borges)

Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)"

Segunda-feira, Maio 02, 2011

Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 1)

De vez em quando, pessoas me perguntam que livros eu li para solidificar minha visão de mundo teísta/criacionista e que livros recomendo para quem queira ter contato com esse universo por meio de bons autores. Felizmente, existem bons livros em língua portuguesa para aqueles que querem aprofundar seus conhecimentos sobre teísmo, criacionismo, ciência e religião. Para os que não creem, vale a pena lembrar as palavras do grande filósofo e matemático cristão Blaise Pascal: “Que os homens aprendam pelo menos qual a fé que rejeitam antes de rejeitá-la.” Independentemente de você crer ou não em Deus, de aceitar ou não a Bíblia e o criacionismo, aqui vai uma bibliografia básica sugestiva, numa ordem também sugestiva. Esses foram livros que “fizeram minha cabeça” e me ajudaram a enxergar o mundo sob a ótica criacionista (fui darwinista até meus 18 anos). Analise os fatos e tire você também suas conclusões. – francieudo alves

Antony Flew, Um Ateu Garante: Deus Existe (Ediouro) – Flew é considerado o principal filósofo dos últimos cem anos (seu ensaio Theology and Falsification se tornou um clássico e a publicação filosófica mais reimpressa do século 20) e passou mais de cinquenta anos defendendo o ateísmo. Filho de pastor metodista, ele sempre foi incentivado a buscar razões e explicações para as coisas em que acreditava. Tornou-se ateu, formou-se em Oxford, lecionou em universidades importantes, mas foi justamente a vontade de buscar a razão de tudo que o fez rever seus conceitos sobre a fé. O livro se divide em duas partes. Na primeira, Flew conta como chegou a negar a Deus, tornando-se ateu. Na segunda, ele analisa os principais argumentos que o convenceram da existência do Criador. No fim, há dois apêndices preciosos: “O novo ateísmo” (no qual são analisadas as principais ideias de ateus como Dawkins e Dennett) e “A autorrevelação de Deus na história humana” (com argumentos sobre a encarnação e a ressurreição de Jesus Cristo). “Minha jornada para a descoberta do Divino tem sido, até aqui, uma peregrinação da razão. Segui o argumento até onde ele me levou, e ele me levou a aceitar a existência de um Ser autoexistente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”, testemunha Flew.

G. K. Chesterton, Ortodoxia (Mundo Cristão) – Grande pensador do século 19, dono de um estilo bem humorado, Chesterton critica com classe e profundidade as incoerências do pensamento ateu. C. S. Lewis, outro ex-ateu famoso, foi profundamente influenciado pelas ideias de Chesterton. Nesse livro, lançado em 1908 (essa nova edição da Mundo Cristão comemora o centenário da obra), Chesterton refaz sua trajetória espiritual e mostra como mudou do agnosticismo à crença. Ele provoca: “Para responder ao cético arrogante, não adianta insistir que deixe de duvidar. É melhor estimulá-lo a continuar a duvidar, para duvidar um pouco mais, para duvidar cada dia mais das coisas novas e loucas do universo, até que, enfim, por alguma estranha iluminação, ele venha a duvidar de si próprio.”

Viktor Frankl, A Presença Ignorada de Deus (Vozes/Sinodal) – Frankl fala de uma “fé inconsciente” e de um “inconsciente transcendental” que inclui a dimensão religiosa. Para ele, quando a fé, em escala individual, se atrofia, transforma-se em neurose; e na escala social, degenera em superstição. “Somente a pessoa espiritual estabelece a unidade e totalidade do ente humano”, garante Frankl. “Ela forma esta totalidade como sendo bio-psico-espiritual. [...] Somente a totalidade tripla torna o homem completo.” Para o psicanalista, “a consciência é a voz da transcendência e, por isso mesmo, ela mesma é transcendente. O homem irreligioso, portanto, é aquele que ignora essa transcendência da consciência. O homem irreligioso ‘tem’ consciência, assim como responsabilidade; apenas ele não questiona além, não pergunta pelo que é responsável, nem de onde provém sua consciência”.

Nancy Pearcey, Verdade Absoluta – Libertando o cristianismo de seu cativeiro intelectual (CPAD) – Pearcey se converteu em grande parte graças às ideias de Francis Schaeffer (outro autor que vale a pena conhecer). Pós-graduada em teologia e filosofia, ela é catedrática no Instituto de Jornalismo Mundial e professora convidada da Universidade Biola, na Califórnia, e do Discovery Institute. Seu livro A Verdade Absoluta tem apresentação de Phillip Johnson, com quem ela tem colaborado em seminários sobre ciência, filosofia e fé. A tese da autora é de que “somente pela recuperação de uma visão holística da verdade total podemos libertar o evangelho para que se torne uma força redentiva que permeie todas as áreas da vida”. Pearcey relata sua jornada pessoal como estudante luterana, sua rejeição da fé e seu retorno a Deus. Ela relata, também (entre outras), a história do filósofo cristão Alvin Plantinga, que provocou a volta para a comunidade filosófica de acadêmicos comprometidos com uma visão teísta da filosofia analítica. O livro ajuda a mostrar a relevância do cristianismo para uma sociedade pós-moderna que vive numa espécie de vácuo intelectual.

Norman Geisler e Frank Turek, Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu (Vida) – O livro reúne os principais argumentos teístas, numa apologética simples, resumida e convincente. Na página 20, os autores mencionam as “cinco perguntas mais importantes da vida”: (1) Origem: De onde viemos? (2) Identidade: Quem somos? (3) Propósito: Por que estamos aqui? (4) Moralidade: Como devemos viver? (5) Destino: Para onde vamos? Essas perguntas servem mais ou menos como balizas para todo o conteúdo, e os autores dizem: “As respostas a cada uma dessas perguntas dependem da existência de Deus. Se Deus existe, então existe significado e propósito para a vida. Se existe um verdadeiro propósito para sua vida, então existe uma maneira certa e uma maneira errada de viver. As escolhas que fazemos hoje não apenas nos afetam aqui, mas também na eternidade. Por outro lado, se Deus não existe, então a conclusão é que a vida de alguém não significa nada. Uma vez que não existe um propósito duradouro para a vida, não existe uma maneira certa ou errada de viver. Não importa de que modo se vive ou naquilo em que se acredite, pois o destino de todos nós é pó.” Duas ressalvas: os autores defendem o mito do inferno eterno e mencionam o domingo como dia de guarda.

Lee Strobel, Em Defesa da Fé (Vida) – O jornalista Lee Strobel se propôs mostrar as “incoerências e contradições” do cristianismo. Depois de anos de investigação e pesquisa, abandonou o ateísmo e se tornou um dos grandes apologistas cristãos contemporâneos. No livro Em Defesa de Cristo, Strobel expõe diversos argumentos favoráveis e contrários à pessoa de Jesus. No Em Defesa da Fé, ele trata de um dos fundamentos do cristianismo: a fé. Strobel lida com objeções como: (1) Uma vez que o mal e o sofrimento existem, não pode haver um Deus amoroso. (2) Uma vez que os milagres contradizem a ciência eles não podem ser verdadeiros. (3) A evolução explica a origem da vida, de modo que Deus não é necessário. (4) Se Deus mata crianças inocentes, ele não é digno de adoração. (5) É ofensivo afirmar que Jesus é o único caminho para Deus. (6) Um Deus amoroso jamais torturaria pessoas no inferno [este é o único capítulo objetável]. (7) A história da igreja está repleta de opressão e violência. (8) Eu ainda tenho dúvidas, portanto não posso me tornar cristão.

(Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. - MB.)

Quinta-feira, Abril 21, 2011

Apologética para nossos dias

Acabei de ler dois livros muito bons de apologistas cristãos consagrados: Apologética Para Questões Difíceis da Vida, de William Lane Craig (Ed. Vida Nova), e A Morte da Razão - Uma resposta aos neoateus, de Ravi Zacharias (Ed. Vida).

Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas?

É mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15).

Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas do aborto e da homossexualidade.

Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’” (p. 11).

Enfim, é leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã.

A Morte da Razão é uma resposta ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens, Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas.

Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo. “Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora” (p. 36, 38).

Na página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”.

O livro tem apenas 110 páginas, mas traz inspiração e lições para uma vida.

francieudo

Leia também: "Livros sobre ateísmo têm mais divulgação no Brasil"

sexta  2011

Programados para a monogamia

Embora inúmeros filmes e programas de televisão mostrem o ato sexual casual como “nada demais” ou mesmo “normal”, de acordo com dados científicos, essa crença está errada. Aparentemente, a química cerebral associada ao ato sexual é exclusivamente condutiva para o casamento. Os doutores Joe McIlhaney e Freda McKissic Bush disponibilizaram suas conclusões ao alcance do conhecimento médico atual (no que toca ao sexo casual) no seu livro Hooked: New Science on How Casual Sex Is Affecting Our Children. O aumento da dopamina (químico presente no cérebro que proporciona a sensação de satisfação) acompanha as experiências excitantes e satisfatórias, que por sua vez estimulam uma vontade de repetir a atividade que produz essa sensação. Contudo, os autores ressalvam que a dopamina é moralmente neutra, uma vez que a mesma sensação de satisfação associada à dopamina pode ser o resultado de atividades boas e saudáveis, ou de atividades más e prejudiciais.

De acordo com McIlhaney e Bush, quando a mulher é tocada de forma amorosa, o cérebro produz oxitocina, o que por sua vez ativa sentimentos de proximidade e confiança. O aleitamento tem o mesmo efeito: encoraja os laços entre a mãe e o seu bebê. O aumento do contato físico íntimo produz mais oxitocina o que conduz a um maior desejo por essa sensação de proximidade.

Tal como a dopamina, a produção de oxitocina não é controlada pela consciência, mas é, sim, um efeito fisiológico do contato. Quando isso é experimentado fora do vínculo do casamento, os autores notaram que as mulheres podem enganar a elas mesmas pensando que um mau relacionamento é bom devido aos efeitos da oxitocina que é produzida pelo contato físico. Quando esses relacionamentos terminam, a quebra do laço que os unia (e os sentimentos de traição que daí nascem) podem conduzi-las a traumas emocionais.

Nos homens, um dos efeitos da vasopressina (químico que inunda o cérebro masculino durante o ato sexual) é o de gerar uma sensação de união com a parceira. Pesquisas mostram que, se ele tem relações sexuais com múltiplas parceiras, a sensação de união é dissipada, e, consequentemente, sua habilidade de formar relacionamentos duradouros é posta em perigo.

A teoria da evolução está apenas “interessada” em que a humanidade tenha um mecanismo anatômico eficiente como forma de propagar os genes. O imperativo de acasalar e propagar os genes não haveria necessariamente de estar conectado a relações de duração longa. Pelo contrário, de acordo com a evolução, quanto mais parceiros um indivíduo tiver, mais oportunidades ele terá de ter uma descendência diversificada.

O cérebro humano, no entanto, aparenta ter sido especialmente arquitetado de modo a encorajar a monogamia, a confiança e casamentos baseados no compromisso – chegando ao ponto de o cérebro possuir um sistema coordenado de produção de químicos (conectados ao nosso sentido táctil) como forma de produzir sentimentos de intimidade.

Essa especificidade do cérebro humano está de acordo com o plano de Deus para o casamento. A existência desses sistemas fisiológicos que encorajam o relacionamento é precisamente o que seria de esperar de um Criador que planejou o casamento de modo que o homem e a mulher se tornassem numa carne (Gênesis 2:24).

Hooked e a Sagrada Escritura mostram que aqueles que seguem o plano monogâmico de Deus para a sexualidade (quer seja por intencionalmente seguirem as instruções da Bíblia ou não) possuem relacionamentos mais saudáveis e felizes com os respectivos cônjuges.

Mais uma vez se vê que quando a ciência é propriamente interpretada, ela está de pleno acordo com a Bíblia

(Darwinismo)

Nota: Acabei de receber meu exemplar de Hooked e parece realmente uma boa pesquisa. Na contracapa, os autores trazem as seguintes informações: (1) atividade sexual secreta substâncias químicas no cérebro, criando laços entre os parceiros; (2) a quebra desses laços pode causar depressão e tornar muito difícil estabelecer laços com outra pessoa; (3) substâncias químicas secretadas no cérebro durante o sexo podem se tornar aditivas (viciantes); (4) o cérebro humano não está plenamente desenvolvido até que a pessoa chegue à faixa dos 20 anos. Até lá, é mais difícil tomar sábias decisões em termos de relacionamentos. O assunto é sério e não resta dúvida de quem está por trás de tanta deturpação da sexualidade, levando-se em conta suas graves consequências e as bênçãos que adviriam do sexo abençoado e orientado por Deus.[MB]

Sinceramente errado

Um dos textos – entre tantos – mais apreciados da escritora adventista Ellen White é este: “A maior necessidade do mundo é a de homens – homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao polo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, p. 56, 57).

O testemunho de Hilton Bastos é a exata expressão prática dessas palavras escritas há mais de um século. E nos alegra ver que ainda existem pessoas dessa têmpera neste mundo relativista e de moral corroída.

Hilton abriu mão de muita coisa ao tomar sua cruz e seguir o Mestre Jesus. Ele era um pastor de destaque na Igreja Universal do Reino de Deus. Respeitado pelos membros, tinha um futuro promissor na organização. Mas viu coisas que não o agradaram e no estudo da Bíblia teve a confirmação de que ali não era o lugar dele. Mas onde seria? Seu desejo sempre foi o de servir a Deus no caminho certo. Como encontrá-lo?

Neste livro, Hilton abre o coração e conta sua história. Ele mostra que, a despeito de haver pessoas sinceras em todas as denominações e fora delas, a sinceridade não torna o erro em verdade. Ao ler estas páginas, você conhecerá a mensagem que foi capaz de mudar completamente a vida do autor que sempre buscou, acima de tudo, a Justiça e a Verdade. Mas que verdade é essa? “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).

Permita que este testemunho o incentive a buscar, você também, a verdade – custe o que custar.

Michelson Borges

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Segunda-feira, Abril 11, 2011

E-mails que nos alegram (29)

"Olá, Michelson, é com grande alegria que entro em contato com você, para parabenizá-lo pela nova edição do livro A História da Vida. Além de uma formatação atraente, seu livro está ainda melhor que a primeira edição, que eu tenho há alguns anos. Esse livro, meu irmão, foi uma das alavancas que me levaram aos pés de Cristo, pois, junto com o livro Revelações do Apocalipse, uniu em minha mente os dois principais conceitos da origem da vida. Foi através dessas páginas que vislumbrei pela primeira vez a mão do Criador na natureza, e como Ele planejou cada ser em seu ínfimo detalhe. Quanto mais eu lia, mais despertada era minha curiosidade quanto às verdades científicas por trás da criação, desmentindo muita coisa que aprendi na escola desde cedo. A célebre capa dos livros escolares de ciências, com a sopa primordial cheia de moléculas, raios no céu, pequenos meteoros e, como um milagre, o DNA surgindo ali do nada. Isso tudo é um belo teatro aos olhos desavisados, mas que por muitos anos foi minha fonte de sabedoria quanto à origem da vida. O livro A História da Vida me deu um novo parâmetro para o conceito da origem da vida em harmonia com a Bíblia. Por isso, quero deixar aqui o meu muito obrigado. Seus esforços, pesquisas e tempo gasto resultaram num material que não é só científico, como também é espiritual. O livro nos ajuda a vencer esse conflito dia a dia, pois saber que não somos poeira cósmica, mas fruto das mãos do Criador, nos dá um senso de gratidão e responsabilidade para com Ele e a obra para a qual Ele nos convida. Um abraço.”

(Rafael Pires Rubim, adventista do sétimo dia, aluno do curso de Biomedicina no Centro Universitário Franciscano, em Santa Maria, RS)

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Segunda-feira, Março 21, 2011

“O ateísmo é anormalidade”, diz Chesterton

Gilbert Keith Chesterton (1874-1936), escritor londrino, foi um dos maiores defensores do cristianismo em uma época que o ateísmo era uma tendência entre intelectuais. O progresso técnico e o desenvolvimento científico - principalmente após a Revolução Industrial, no século 18 - despertaram no homem um sentimento de controle da natureza e de independência. As críticas à doutrina e aos mistérios do cristianismo não era novidade entre os filósofos. O pensamento estava presente em iluministas como Voltaire (1694-1778). O mundo se deparava com ideias de Friedrich Nietzsche (1844-1900), Sigmund Freud (1856-1939) e Charles Darwin (1809-1882), um período de afirmações polêmicas e chocantes. Foi nesse cenário que Chesterton defendeu a fé e a existência de Deus. O autor exerceu grande influência e chegou a debater o assunto com Bertrand Russell (1872-1970), o ateu mais famoso e ativo da filosofia contemporânea.

Em O Homem Eterno (Mundo Cristão, 2010) reconta, com o seu característico humor britânico, a história da humanidade apontando a ação de Deus no mundo. Ao argumentar contra os céticos, diz no livro: “o ateísmo é anormalidade”.

Conta-se que o volume foi o responsável pela conversão de C. S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, ao cristianismo. Leia, abaixo, um trecho do exemplar.

“Aquela mitologia e aquela filosofia, à luz das quais o paganismo já foi analisado, ambas haviam sido bebidas literalmente até as fezes. Se com a multiplicação da magia o terceiro departamento, que denominamos demônios, estava cada vez mais ativo, ele nunca significou outra coisa que não fosse destruição. Resta apenas o quarto elemento, ou melhor, o primeiro; aquele que em certo sentido fora esquecido por ser o primeiro. Refiro-me àquela primeira, dominante e mesmo assim imperceptível impressão de que o universo no fim das contas tem uma única origem e um único objetivo; e por ter um objetivo deve ter um autor. O que aconteceu nessa época com essa grande verdade no fundo da mente humana talvez seja mais difícil determinar. Alguns dos estoicos sem dúvida viram isso cada vez mais claro à medida que as nuvens da mitologia se abriram e desfizeram; e dentre eles grandes homens fizeram muito lutando até o fim para lançar os fundamentos de um conceito da unidade moral do mundo. Os judeus ainda tinham sua secreta certeza disso ciosamente guardada atrás de altas cercas de exclusividade; no entanto, uma forte característica da sociedade nessa situação é o fato de que algumas figuras em voga, especialmente senhoras, realmente abraçaram o judaísmo. Mas no caso de muitas outras pessoas imagino que nesse ponto surgiu uma nova negação. O ateísmo tornou-se realmente possível nesse tempo anormal, pois o ateísmo é anormalidade. Não é simplesmente a negação de um dogma. É a inversão de um pressuposto subconsciente da alma; a sensação de que existe um significado e uma direção no mundo que ela enxerga. Lucrécio, o primeiro evolucionista que se esforçou para substituir Deus pela evolução, já havia exposto aos olhos dos homens sua dança de cintilantes átomos, com a qual ele concebeu o cosmo sendo criado do caos. Mas não foi sua forte poesia ou sua triste filosofia, imagino eu, que possibilitaram aos homens acalentar essa visão. Foi algo no sentido de uma impotência e um desespero, e com isso os homens ergueram em vão os punhos contra as estrelas, quando viram as mais belas obras da humanidade afundando lenta e fatalmente num lodaçal. Eles poderiam facilmente acreditar que até a própria criação não era uma criação, mas uma perpétua queda, quando viram que as mais sólidas e dignas obras de toda a humanidade estavam caindo devido a seu próprio peso. Poderiam imaginar que todas as estrelas eram estrelas cadentes; e que os próprios pilares de seus solenes pórticos estavam se curvando sob uma espécie de crescente Dilúvio. Para gente naquele estado de espírito havia um motivo para o ateísmo, que em certo sentido é racional. A mitologia poderia desaparecer e a filosofia poderia fossilizar-se; mas, se por trás dessas coisas havia uma realidade, com certeza essa realidade poderia ter sustentado as coisas que iam caindo. Não existia nenhum Deus; se existisse um Deus, com certeza esse era o momento exato para ele agir e salvar o mundo.”

(Folha.com)

Nota: Na Folha... Quem diria...

Leia também: "Homem das cavernas: história mal contada" e "Evolução é explicação?"

Terça-feira, Março 08, 2011

A mais bela história

“Temos hoje condições de inferir, com muita segurança, a respeito da natureza da causa primeira do mistério de nossa existência. Michelson Borges apresenta um conjunto extraordinário de argumentos serenos e lógicos, extraídos de dados científicos recentes e considerações lógicas, que quando analisados livres das amarras naturalistas, apontam como nunca antes para um Ser Supremo e Eterno do qual emanou toda a genialidade, harmonia, engenhosidade e beleza extremas observadas claramente na vida e no Universo” (Dr. Marcos N. Eberlin, presidente da Sociedade Internacional de Espectrometria de Massas, membro da Academia Brasileira de Ciências e professor do Instituto de Química da Unicamp).

“A controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo envolve distintas áreas do conhecimento humano no campo das ciências naturais, da filosofia e da teologia. Essa necessária interdisciplinaridade dificilmente pertenceria ao domínio intelectual de um especialista. No entanto, Michelson Borges, com sua busca honesta e incansável por novos conhecimentos, com seu jornalismo sério, eclético e inteligente, com seu compromisso assumido com a Verdade Absoluta (Deus), nos apresenta mais esta excelente e pertinente contribuição" (Dr. Nahor Neves de Souza Júnior, diretor do Geoscience Research Institute no Brasil e professor no Unasp).

“A busca sedenta pela verdade é uma das mais brilhantes virtudes do ser humano. Pena que poucos se empenham nessa jornada do saber! Michelson Borges é um desses ‘sedentos’ que, utilizando seu talento de jornalista, descortina com maestria a mais bela história já contada: a história da vida. Uma leitura agradável e simplesmente imperdível!” (Dr. Rodrigo Silva, professor de Teologia no Unasp e especialista em arqueologia bíblica).

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Quinta-feira, Março 03, 2011

Marcados Pelo Futuro

Marcados pelo Futuro foi escrito tendo com base nas cartas do apóstolo Pedro e tem como objetivo fortalecer nossa fé na segunda vinda e esclarecer como nos posicionar de maneira inteligente diante daqueles que são contrários à nossa fé" (Pr. Paulo Silva Godinho, líder de Ministério Pessoal e Escola Sabatina da UEB).

“Douglas é naturalmente inquiridor e argumentativo. Seus artigos e o presente livro trafegam por temas complexos, mas nem por isso ininteligíveis. Sua abordagem racional serve de excelente material para os jovens fortalecerem sua fé em meio ao ambiente acadêmico. Sua apresentação sobre as bases que constituem o homem pós-moderno nos faz pensar sobre quem somos, o que queremos e em que verdadeiramente devemos acreditar. Vale a pena ler, grifar e pensar” (Elmar Borges, líder de jovens da USB).

“Como entender a mente pós-moderna, que tem conquistado terreno em todo o mundo? Como viver uma religião segundo a vontade de Deus? A presente obra lida com essa problemática de forma clara e objetiva. Certamente, Marcados Pelo Futuro é uma obra indispensável para o ser humano que ainda ouve a voz de Deus ecoando em seu coração – para aqueles que se interessam por um Deus que Se revela a cada dia, em cada segundo da existência humana” (Marcelo Rodrigues Viana, capelão e pastor auxiliar, Middle East University, Líbano).

“Encravadas no interior do Novo Testamento, como pedras preciosas, estão as epístolas universais de Pedro – cartas que ainda hoje falam à nossa sociedade pós-moderna. Como bom garimpeiro, o pastor Douglas soube extrair as gemas da verdade contidas nessas cartas e exibi-las diante de olhos que precisam desse brilho de esperança. A leitura deste livro vai lhe mostrar por que a Bíblia pode ser considerada uma carta de amor sempre atual” (Michelson Borges, jornalista e editor da Casa Publicadora Brasileira).

“A obra do Pr. Douglas Reis tem uma característica interessante. É capaz de nos conduzir em direção ao profundo ensinamento teológico de uma maneira agradável e prática. Considero que a reflexão a respeito do período pós-moderno da sociedade em relação aos ensinamentos bíblicos mais elementares é oportuna. Um jeito leve mas, ao mesmo tempo, com argumentação consistente e fruto de séria pesquisa, faz deste livro uma obra a ser realmente apreciada e divulgada” (Felipe Lemos, jornalista da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia).

(Clique aqui para comprar.)

Detalhe: Tive o prazer e o privilégio de produzir a capa desse livro do meu amigo Pr. Douglas.[MB]

Terça-feira, Fevereiro 22, 2011

Para resistir aos hunos

Em meados do século 18, a física “newtoniana” anunciava um mundo duro, frio, incolor, silencioso e morto. Alegria, beleza, amor e cores seriam não mais que abstrações casuais da mente humana, ela mesma relegada a observadora irrelevante, insignificante. O século seguinte estenderia essa visão ao mundo das coisas vivas, e a gradação por complexidade dos diversos seres vivos passaria a hierarquizar, inclusive, os grupamentos humanos. De repente, o homem olhava para o céu e não mais via Deus, mas “o frio, a escuridão sufocante e o silêncio”. Olhando para dentro de si, percebeu apenas o horror, que é, afinal, “o retrato frio e vazio da escuridão”. Pior que a morte, a única certeza da vida era agora a falta de sentido, de propósito e significado. Restava-nos o laxismo, o relativismo e o pragmatismo. Inaugurava-se, assim, a justificação pseudocientífica para todas as formas de engenharia social, do Congo Belga aos Gulags, passando por inúmeros Birkenaus.

Mas o que blindava essa visão mecanicista tão suicida? A irrefutabilidade de suas afirmações ou o repúdio amargurado a qualquer esperança de natureza metafísica? Seria maturidade julgar mentirosa, a priori, a figura de um Deus amoroso e pessoal, mas verdadeira a redução do semelhante a algo acessório senão inconveniente? O Cristianismo não poderia se calar. Contudo, sua resistência, inicialmente despreparada, serviu de anteparo ao naturalismo mecanicista, principalmente sua pedra angular, o evolucionismo. Afrontar esse último passou a ser tachado de delírio ou impostura. Tal doxa amordaçou boa parte dos críticos. No Brasil, então, era como se esses nem existissem. Me foram particularmente melancólicos os anos 1980, quando o silêncio resignado ou a concordância pusilânime de meus colegas cristãos de universidade ajudavam a promover o materialismo à condição de verdade absoluta. Triste, pois sempre considerei que um cristão capitula por falta de argumentos, nunca de coragem.

Um dia, há nove anos, tive acesso à primeira versão do livro A História da Vida, do jornalista Michelson Borges. Foi de imensa satisfação descobrir que ainda havia jornalistas em Berlim. E biólogos e químicos e físicos e arqueólogos! Ao ampliar minha biblioteca com autores correlatos, pensei: “Não tardará até reocuparmos a Normandia e devolvermos os hunos à aridez de suas estepes.”

Quando há um ano Michelson, agora meu amigo, me participou que trabalhava em nova versão de seu livro, iniciei contagem regressiva, ansioso. A década que separava as duas versões de A História da Vida trouxe grandes novidades: desconcertantes descobertas no campo da genética, o fundamentalismo xiita dos neoateus, apostasias de cada lado da disputa criacionismo-evolucionismo, a consolidação do Design Inteligente nos meios cultos, apesar da truculência quase mafiosa da Nomenklatura Científica. Esses e outros temas são devidamente tratados ao longo do novo livro. O resultado cativará o leitor pouco afeito a embates filosóficos, e instigará o raciocínio crítico dos que não adotaram o naturalismo mecanicista como dogma e credo (“Darwin locuta, causa finita”). Apesar do deleite que será sua leitura, cabe ao menos uma única - e justa - crítica: a brevidade de suas 224 páginas. Ao fim delas, o leitor ansiará por que uma terceira versão já esteja a caminho do prelo. Bon appetit!

(Marco Dourado, analista de sistemas formado pela UnB, com especialização em Administração em Banco de Dados)

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Terça-feira, Fevereiro 08, 2011

A História da Vida (edição revista e atualizada)

Deus existe? Qual a origem do Universo e da vida? A teoria da evolução é coerente? O criacionismo é científico? Podemos confiar na Bíblia? O dilúvio de Gênesis é lenda ou fato histórico? O que dizer dos métodos de datação e da extinção dos dinossauros? Essas e outras questões são analisadas neste livro, numa linguagem que todo mundo entende.

Depois de dez anos da publicação de A História da Vida, o livro passou por uma atualização e esta nova edição revista reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre criacionismo e evolucionismo - sem perder a característica que identifica a obra desde o início: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto têm à disposição, no fim de cada capítulo, inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites para leitura adicional.

Adquira já o seu pelo 0800-9790606 ou no site www.cpb.com.br

“De onde viemos e para onde vamos? Michelson Borges traz importante contribuição para a correta resposta a essa pergunta. O autor se coloca dentro de uma estrutura conceitual criacionista, com coerente base bíblica, e trata de variados assuntos que usualmente são apresentados sob a ótica conceitual evolucionista.” Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, presidente-fundador da Sociedade Criacionista Brasileira

Quarta-feira, Fevereiro 02, 2011

Vem aí: A História da Vida (revisto e atualizado)

Hoje tive o prazer de ver a nova edição do meu livro A História da Vida sair do acabamento, na Casa Publicadora Brasileira (CPB). Quando fui convidado para fazer a atualização do texto segundo a nova ortografia, pedi para atualizar todo o conteúdo, já que a primeira edição foi publicada há dez anos. Pedido atendido, dediquei alguns meses de pesquisa e posso dizer que esta edição reúne o que há de mais atual com respeito à controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo – sem perder a característica que identifica a obra desde sua primeira edição: a linguagem é simples e o conteúdo, acessível. Os leitores que quiserem se aprofundar no assunto vão contar com inúmeras referências com dicas sobre os melhores livros e sites/blogs para leitura adicional. Fiquei muito satisfeito com o resultado e posso dizer que este é o melhor livro que já escrevi. O conteúdo ganhou forma graças à habilidade e criatividade do amigo designer gráfico Eduardo Olszewski. Ele formatou o livro e criou a capa que, em minha opinião, ficou linda. Na foto abaixo, meus amigos do acabamento exibem o primeiro livro a sair da máquina (que já é meu, claro).[MB]

Aguarde. Em breve essa novíssima edição estará à venda nas lojas da CPB, pelo 0800 e no site da editora.

Terça-feira, Janeiro 25, 2011

Darwin no Banco dos Réus: o desafio completa 20 anos

O polêmico livro que mexeu com os fundamentos científicos. Por quê? Ele demonstra que a teoria da evolução não tem sua base em fatos, mas na fé – fé no naturalismo filosófico. Phillip Johnson argumenta corajosamente que simplesmente não há um vasto corpo de dados que deem suporte à teoria. Com o clima intrigante de um mistério e detalhes que nos prendem como ao assistirmos a um julgamento, Johnson conduz o leitor através das evidências com a perícia de um advogado, a qual ele adquiriu como professor de Direito em Berkeley, especializando-se na lógica dos argumentos. “Qual a razão pela qual uma editora cristã [brasileira] lança no mercado a tradução de uma obra contra o evolucionismo escrita em 1993, portanto com 15 anos de atraso? A principal razão é a sua pujança e relevância. Apesar dos 15 anos de idade, o livro de Phillip Johnson continua atualíssimo. Pouca coisa surgiu nesse período que inovou a apologética antievolucionista além do que Johnson tem feito” (Augustus Nicodemus Lopes, na apresentação).

Phillip E. Johnson é graduado em Harvard e na Universidade de Chicago. Ele foi oficial de direito do presidente do Superior Tribunal Earl Warren e ensinou por mais de trinta anos na Universidade da Califórnia, Berkeley, onde é professor emérito de Direito.

Adquira o livro aqui.

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: “Sou suspeito para recomendar esse livro. Primeiro porque já fui evolucionista de carteirinha. Segundo porque defendo uma teoria científica que vai de encontro à teoria da evolução através da seleção natural de Darwin: a teoria do Design Inteligente. Há exatamente 20 anos, Johnson expunha o Darwinismo como sempre foi desde 1859 - uma fé no naturalismo filosófico que não é corroborada pelas evidências, se submetidas ao contexto de justificação teórica. Se você crítico de Darwin ainda não leu esse livro, leia e conheça as muitas dificuldades fundamentais que essa teoria sofre. Se você evolucionista ainda não leu, leia e mostre que você se sujeita às evidências aonde elas forem dar por ser uma pessoa objetiva que se convence pelos dados e não pela retórica darwiniana. O livro de Johnson continua, apesar de publicado há 20 anos, sendo um desafio devastador à Nomenklatura científica.”

Terça-feira, Dezembro 14, 2010

Livro traz visão de 50 cientistas sobre criação bíblica

Foi lançado e está disponível para venda (http://www.scb.org.br/) uma importante obra sobre o ponto de vista criacionista bíblico. O livro Em Seis Dias – Por que 50 cientistas decidiram aceitar a criação foi organizado pelo australiano John Ashton e contém, como o próprio nome diz, depoimentos de 50 influentes cientistas de todo o planeta e sua avaliação sobre os motivos que os levaram a aceitar a criação tal como descrita no livro bíblico de Gênesis. A tradução para o português do livro originalmente publicado na Austrália, em inglês, foi realizada pela professora Ieda C. Tetzke e a revisão final procedida por uma equipe coordenada pela Sociedade Criacionista Brasileira, contando com a colaboração técnica dos professores mestres e doutores Eduardo Ferreira Lütz, Nahor Neves de Souza Jr., Queila de Souza Garcia, Tarcísio da Silva Vieira, Urias Echterhoff Takatohi e Wellington dos Santos Silva. São apresentados argumentos científicos em várias áreas do conhecimento humano como biologia, engenharia, física, química, geologia e outras. Todos os autores possuem doutorado obtido em universidades públicas de prestígio na Austrália, EUA, Reino Unido, Canadá, África do Sul e Alemanha. São professores universitários e pesquisadores, geólogos, zoólogos, biólogos, botânicos, físicos, químicos, matemáticos, pesquisadores biomédicos e engenheiros.

(Felipe Lemos, ASN)

Domingo, Dezembro 05, 2010

Icons of Evolution, dez anos e nada de edição brasileira

Faz dez anos desde o lançamento do livro Icons of Evolution, de Jonathan Wells. A obra tem alcançado o estatuto de ícone entre os primeiros textos na literatura científica que duvida de Darwin. A ENV vai celebrar o aniversário durante este mês com uma série de vídeos e entrevistas - o Dr. Wells atualizando os “ícones”, colegas refletindo sobre o impacto que o livro teve sobre eles, um site melhorado para o livro, e muito mais. Para quem estiver interessado em educar-se sobre os fatos por trás dos slogans e da propaganda que passam em grande parte da argumentação a favor do Darwinismo, a apresentação impecável de Jonathan Wells cientificamente fundamentada dá o melhor em relação às mariposas, aos tentilhões de Darwin, moscas de quatro asas, a árvore da vida, etc.

Doutorado em biologia molecular e celular pela Universidade de Berkeley, Wells é um dos mais lúcidos e acessíveis cientistas escritores dedicados ao projeto moderno de criticar Darwin. Quando eu digo que o livro é docemente fundamentado, não significa apenas que ele é bem fundamentado, mas que há uma genialidade apelativa na escrita do homem que se destaca em contraste com o zurrar de um biólogo darwinista como Jerry Coyne, as reviravoltas de um sinistro Richard Dawkins, o “humor” feio de uma PZ Myers. Sim, você pode ter uma noção do caráter de uma pessoa, e talvez também da sua credibilidade, a partir das palavras que ela usa.

Executando a tarefa de esmagar dez veneráveis pontos centrais da apologética evolutiva, familiares para gerações de livros didáticos do ensino médio e universitário, o Icons não causou pouca consternação entre os defensores de Darwin. Isso ficou evidente a partir da reação dos críticos - que, no entanto, dificilmente conseguiram lançar uma luva a Wells - mas também do fato de que editores de livros didáticos levaram as suas criticas muito a peito. Os desenhos falsos dos embriões, de Haeckel, por exemplo, são agora mais difíceis de encontrar nos livros do que eram antes, o que representa um recuo estratégico.

Ainda sobre os críticos - em vias como a Nature, Science, BioScience e The Quarterly Review of Biology -, Wells fez notar numa resposta detalhada (sem resposta, é claro, pelos críticos) que a própria defesa do Icons provou como esse livro foi e é necessário. Assim, uma das tácticas usadas foi dizerem algo do tipo: “Ah, coisas como os embriões de Haeckel em livros didáticos são apenas casos isolados... Não refletem nada sobre o dinamismo e a força do darwinismo.” (Isso era o que defendia Eugenie Scott.)

No entanto, tal como Wells escreveu: “Quando os meus críticos defendem o Icons (como os vimos fazer acima), que eles refutam o seu próprio argumento de que os ícones são apenas erros dos livros didáticos. E quando os meus críticos defendem os ícones, negando a realidade da explosão cambriana, distorcendo os fatos da embriologia dos vertebrados, deturpando os habituais locais onde pousam as mariposas, ignorando os efeitos nocivos das mutações anatômicas, e fingindo que os fósseis por si próprios podem estabelecer relações de ancestrais-descendentes, eles ainda fundamentam o meu argumento de que os ícones da evolução fazem parte de um esforço sistemático para exagerar, distorcer ou até mesmo para apresentar evidências falsas para sustentar a teoria darwiniana.”

Isso era verdade quando o Dr. Wells o escreveu e continua assim. Leia essa importante obra, cuja importância só foi confirmada pela passagem de uma década.

(Casey Luskin; Design Inteligente)

Nota: Chega a ser frustrante e irritante a insistência das editoras brasileiras em não publicar livros que criticam o darwinismo e as ideias fundamentalistas de ateus ultradarwinistas como Richard Dawkins et caterva. O clássico The Icons of Evolution não foi publicado no Brasil. O segundo livro de Michael Behe, The Edge of Evolution, idem. Outros que foram ignorados pelas editoras tupiniquins foram God and the New Atheism – A critical response to Dawkins, Harris, and Hitchens, do professor de Teologia Sistemática e ex-presidente do Departamento de Teologia da Universidade de Georgetown, John F. Haught, e Answering the New Atheism – Dismantling Dawkins' case against God, de Scott Hahn e Benjamin Wiker. Os leitores nacionais que não sabem dessa realidade que mais beira à censura, vão pensar que os neoateus ultradarwinistas reinam soberanos sem ser seriamente criticados. Uma pena.[MB]

Domingo, Novembro 28, 2010

Casa On Line de Natal: livros com descontos especiais

Clique aqui e confira minha sugestão de livros da Casa Publicadora Brasileira, com descontos especiais. A série Grandes Impérios e Civilizações é uma ótima maneira de aprender história por meio de aventuras com personagens interessantes. São livros paradidáticos para alunos de 5ª série ao ensino médio, e, para crianças e adolescentes que gostam de livros de aventura, é uma ótima dica para as férias. Nos Bastidores da Mídia analisa a influência dos meios de comunicação sobre a mente e a importância de se tornar consciente disso. A História da Vida traz em linguagem simples os principais assuntos relacionados com a controvérsia entre o criacionismo e o evolucionismo. Por Que Creio reúne 12 entrevistas com pesquisadores criacionistas que trazem fortes argumentos a favor da visão criacionista bíblica. Se Deus Fez, Se Deus Não Fez é um livro infantil ricamente ilustrado que apresenta das visões criacionista e evolucionista para crianças do ensino fundamental. Esperança Para Você é um livreto missionário que trata de maneira simples e concisa de temas bíblicos como a volta de Jesus, o estado do ser humano na morte e a importância e a validade dos dez mandamentos. Faça sua escolha e boas compras!

Segunda-feira, Novembro 22, 2010

Cientista cético de Darwin lança livro

O cientista cético de Darwin, Donald E. Johnson, publicou mais um livro sobre como a programação da vida se assemelha à programação nos computadores. O título é Programming of Life (Programação da Vida). Cada célula do organismo tem milhões de computadores lendo e processando informação digital, usando programas digitais e códigos digitais para comunicar e traduzir informação. A vida é uma intersecção da ciência física e da ciência da informação. Ambos os domínios são críticos para qualquer vida existir, e é necessário investigar usando os princípios desses domínios. No entanto, a maior parte dos cientistas tem tentado usar a ciência física para explicar o domínio da informação da vida, uma prática que não tem nenhuma justificação científica.

Programming of Life vem no seguimento do livro anterior de Johnson, Probability’s Nature and Nature’s Probability, que dá uma introdução muito bem referenciada ao design inteligente. Programming of Life procura elucidar o funcionamento celular semelhante ao que encontramos nos computadores e as implicações que isso tem para as teorias sobre a origem da vida baseadas no materialismo.

Com doutoramentos tanto em química como em ciências da computação e da informação, Johnson é a pessoa ideal para escrever sobre as tentativas de usar simulações de computador para dar suporte ao neo-darwinismo.

O livro tem citações de um vasto - e em crescimento - corpo de literatura técnica de cientistas que são céticos das explicações materialistas sobre a origem da vida. Qualquer pessoa que segue esta importante tendência científica deve ler este livro.

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